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Depois de sugerir um isolamento mais brando em algumas cidades do Estado, o governador Wilson Witzel voltou atrás e disse não descartar o chamado "lockdown" (isolamento total) no Rio. Durante uma entrevista na quinta-feira (9) ele admitiu que pode tomar essa decisão, caso haja orientação de especialistas de saúde. Além disso, o Witzel cobrou endurecimento dos prefeitos para evitar o avanço do coronavírus.
O transporte público está reduzido em torno de 70%. Prefeitos têm que isolar essas áreas (com aglomeração de pessoas), colocar fita e barreira. Se o calçadão está lotado, isola. A Polícia está a disposição dos municípios. Se especialistas em medicina orientarem, adoto o lockdown, afirmou o governador, que cobrou ainda, um maior rigor para punir quem desobedecer as ordens de isolamento social durante a quarentena.
São Crimes de menor potencial ofensivo, tem que ser feita uma legislação federal que preveja multa, completou. Sobre a flexibilidade em algumas cidades, Witzel tentou se explicar que serão pelo menso dois anos fazendo este controle, como ele disse de abre a torneira, fecha a torneira.
As cidades do interior estão fechadas, não estamos fugindo ao protocolo. Vimos que essas cidades que não têm vírus circulando poderiam ter comércio liberado. É uma combinação de salvar vidas com resolver questão econômica, esclareceu, mas dizendo que essa restrição pode mudar caso haja confirmação do novo coronavírus. Até o momento, 30 municípios estão enquadrados neste caso.
Em relação aos cofres do Estado o governador demonstrou preocupação, afirmando que há dinheiro em caixa apenas para os meses de abril e maio.