Um dia dedicado às baianas que vendem acarajé
Raquel Morais
Se para todos os dias do ano existe um dia para ser comemorado esta sexta-feira (25) é só delas: Dia Nacional da Baiana do Acarajé. E para quem acha que essa iguaria típica da Bahia só é vendida na Região do Nordeste do Brasil está enganado. Em Niterói a conhecida Cláudia do Acarajé faz as honras do nome e vende o quitute no Campo de São Bento, em Icaraí, há 16 anos.
As baianas de acarajé são consideradas Patrimônio da Humanidade pelo Instituto do Patrimônio e Artístico Nacional (Iphan) desde 2004 e a profissão ‘baiana de acarajé’ foi reconhecida através da Lei 12.175/1998 (Salvador). “Desenvolvo essa atividade secular no Campo de São Bento com muito orgulho e com o compromisso de apresentar o legítimo acarajé para aqueles que visitam a cidade: turistas, moradores e transeuntes”, comentou Cláudia Piton, 44 anos, que trabalha sábado e domingo, das 10h às 15h, no parque de Icaraí.
Segundo a Fundação Cultural Palmares, em 2010 foi promulgada a Lei n.º 12.206, que instituiu o dia 25 de novembro como o Dia Nacional da Baiana de Acarajé. A data já era celebrada na Bahia, mas a partir da lei ganhou ressonância por todo o país. De acordo com o IPHAN, a “feitura das comidas de baiana constitui uma prática cultural de longa continuidade histórica, reiterada no cotidiano dos ritos do candomblé e constituinte de forte fator de identidade na cidade de Salvador.
O acarajé é uma iguaria típica da culinária afrobrasileira. Assemelha-se com um bolinho frito, feito com massa de feijão-fradinho, cebola e sal e frito em azeite de dendê. Ainda segundo a nota o acarajé pode ser recheado com vatapá, caruru, camarão seco e pimenta.
Parabéns pela matéria. Viva as baianas!