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Turnê de despedida da banda Skank agita Rio neste fim de semana
Turnê de despedida da banda Skank agita Rio neste fim de semana
Foto do autor Isis Chaby Isis Chaby
Por: Isis Chaby Data da Publicação: 04 de março de 2022FacebookTwitterInstagram
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Depois de 30 anos, a banda Skank havia anunciado em 2020 o seu fim e preparado uma turnê de despedida. Porém, os shows tiveram que ser adiados – para felicidade dos fãs. A turnê vai acontecer este ano e tem o primeiro show marcado no Vivo Rio, no Rio de Janeiro, neste sábado (5) e domingo (6).

Segundo o baterista Haroldo Ferretti, em entrevista à jornalista Naiara Andrade, não é o fim da banda, eles apenas vão parar por tempo indeterminado. Porém, segundo ele, isso pode significar “pra sempre” ou “um ou dois anos”.

Samuel Rosa, o vocalista, já havia citado em entrevista anterior que ele queria se testar fora do Skank, se ver em um círculo de músicos fora do que sempre transitaram. De acordo com ele, o grupo vai dar o melhor contorno para uma despedida que chegue à altura da importância da banda, grandiosa e harmoniosa.

A banda, composta por Samuel Rosa, Henrique Portugal, Lelo Zaneti e Haroldo Ferretti, vai encarar um desafio pela frente ao escolher o repertório dos shows somado ao longo de três décadas de carreira. São cerca de 40 hit singles, 29 deles entre os 100 mais tocados do ano no Brasil (muitas vezes defendendo sozinhos o pop rock num mar de sertanejo universitário).

Eles tiveram mais de 25 músicas em trilhas de novela, dois megas hits que marcaram fases distintas e igualmente bem-sucedidas do grupo (‘Garota Nacional’ em 1996 e ‘Vou Deixar’ em 2004).

O fã carioca que não quer perder este evento, ainda tem tempo para comprar os últimos ingressos para o que pode ser o último show da banda na cidade. Eles custam a partir de R$ 170 e disponíveis no site https://vivorio.com.br/eventos/skank/.

TRAJETÓRIA

Samuel Rosa e Henrique Portugal, em 1983, se juntaram para tocar em uma banda de reggae chamada Pouso Alto do Reggae, com os irmãos Dinho (bateria) e Alexandre Mourão (baixo), onde tudo começou. Mas o Skank mesmo surgiu em 1991, quando antes de uma apresentação, o grupo mudou o nome antigo, inspirado na música de Bob Marley, ‘Easy Skanking’.

O primeiro álbum, Skank, foi lançado de forma independente, em 1992. Já o segundo disco, Calango, foi lançado em 1994 e vendeu mais de um milhão de cópias e músicas como ‘Jackie Tequila’ e ‘Te Ver’, que se tornaram hits cantados por todo o país. O disco seguinte, ‘O Samba Poconé (1996)’, levou o grupo a se apresentar na França, Estados Unidos, Chile, Argentina, Suíça, Portugal, Espanha, Itália e Alemanha.

A canção ‘Garota Nacional’ foi sucesso no Brasil e liderou a parada espanhola (na versão original) por três meses. Além disso, o single foi o único exemplar da música brasileira a integrar a caixa ‘Soundtrack for a Century’, lançada para comemorar os 100 anos da Sony Music. Os discos da banda ganharam edições em diversos países como na Itália, Japão, França, entre outros.

Em novembro de 2004, a banda lançou a sua primeira coletânea de sucessos, Radiola, com repertório focado nos discos Maquinarama (2000) e Cosmotron (2003). E em 2012, eles lançaram um disco com seu primeiro show e com suas primeiras gravações de estúdio, 91. Em 2019 foi anunciada a pausa da banda.

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