Transparência real nas ações das Prefeituras
Transparência real nas ações das Prefeituras
Está mais que comprovado que o amplo conhecimento dos fatos municipais ocorrem em órgãos impressos, sem os subterfúgios dos esconderijos através da complexidade da Internet.
A Prefeitura de Rio Bonito, por exemplo, publica detalhadamente os custos dos serviços e insumos, inclusive com identificação dos prestadores de serviços e fornecedores, os preços unitários e as quantidades necessárias, incluídas nas Atas de Registro de Preços e de Insumos.
Há detalhamento dos produtos e dos serviços a serem prestados. O mesmo acontece com relação aos aluguéis ou modificações no quadro de pessoal, além campanhas educativas e prestação de contas.
Com ampla divulgação, o contribuinte não apenas avalia como é aplicado o dinheiro público, mas também se informa onde, pessoalmente, pode encontrar o que deseja, a qualidade e o preço.
É diferente da dificuldade de acesso no mundo da Internet ou nos controlados boletins oficiais editados por algumas outras Prefeituras.
Bandido “Ficha Limpa”
Chester não é prato de Natal e a rua Andrade Neves não é em Niterói.
Edgard Fernandes Chester é o tipo do “Ficha Limpa” que merecia receber uma estátua pela liberdade que usufrui.
Só no espaço de 15 anos foi preso 14 vezes e voltou ao antigo lar-provisório na terça-feira, após sequestrar um médico, usar seu cartão de crédito e querer extorquir mais dinheiro.
É possível que já esteja na rua pois, segundo a Delegacia da Ilha do Governador, no ano de 2014 ele foi preso acusado de 12 sequestros e roubos no bairro.
Prende-e-solta
Policiais habitualmente respondem as reclamações contra excesso de ações da bandidagem, lamentando; “O que vamos fazer mais? Prendemos, mas a Justiça solta”…
Estes agentes da segurança são condenados pela sociedade por transmitirem a responsabilidade para uma instituição que precisa ser acatada.
É indispensável um estudo desta situação pelas Corregedorias da Polícia, da Justiça e do Ministério Público porque os direitos dos bandidos estão sendo muito amplos.
É preciso se aprofundar no exame da pandemia criminal e não apenas naqueles casos isolados, mas de destaque na mídia e que se desenrolam como longas e repetidas novelas ou filmes de ação.
Fora do páreo
Pelo menos três deputados vinculados ao “bolsonarismo” estão em má situação perante o eleitorado e às Casas Legislativas onde atuam.
Um está preso e todos estão correndo o risco de não poderem concorrer à reeleição.
Tomei sim, não sou bobo
Os Ministros estão publicamente ensinando o caminho da vacinação ao Presidente Jair Bolsonaro, no que poderia ser um ato de insubordinação à posição do “grande chefe”.
“Tomei sim. Não sou bobo”, foi a síntese da declaração general Ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, aconselhando o Presidente a se vacinar porque há risco de perda de vida.
Omar Aziz, bolsonarista da CPI da Pandemia, também se precaveio, o mesmo acontecendo com o Ministro Paulo Guedes.
Até o senador Flávio Bolsonaro foi aplaudido pelo discurso a favor da vacinação.
Mais de 120 pessoas do Planalto já foram atingidas pela Covid-19.
Há efetivo risco para o Presidente, de uma faixa de idade já vacinada, e em situação mais delicada pela série de cinco cirurgias a que se submeteu, com êxito.
Outro mundo
Há brasileiros radicados nos EUA amargurados com as dificuldades para o retorno aos seus lares norte-americanos.
Mas estão alegres por terem recebido Auxílio, em dólar, a eles concedidos pois são identificados como norte-americanos residentes,
Algo em torno de US$ 1,6 mil (R$ 8,5 mil) por pessoa da mesma residência.
Migração de doentes
A Prefeitura de Maricá divulgou que seus dois hospitais municipais e a UPA de Inoã estão com uma taxa de ocupação global de 52,17%, sendo 20,7% oriundos de outros municípios.
Já a Secretaria de Saúde de Niterói, registra um número de óbitos bem abaixo dos dados apontados pela Secretaria Estadual. Seria uma exclusão daqueles oriundos de outras cidades e que vieram se tratar na ex-capital fluminense.