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Bairros como Jaconé, Rio Seco, Ipitangas e Turfa têm sofrido as invasões silenciosas.
A invasão e terrenos em Saquarema está provocando confusão. Nas redes sociais, muitos habitantes da cidade denunciam uma tática de "invasão silenciosa" na localidade. Os bairros alvo da ação são Jaconé, Rio Seco, Ipitangas e Turfa.
No entanto, muitas vezes o proprietário adquire o terreno, deixa para construir mais tarde e quando volta ao local encontra o local cercado. Nas redes sociais, o assunto divide opinião dos moradores.
Compradores mostram indignação por perderem seus terrenos, e outros cidadãos que cobram uma fiscalização da prefeitura além de uma limpeza nas áreas, já que muitas ficam abandonadas.
De acordo com um dos moradores de Saquarema, a Prefeitura não faz fiscalização e os imóveis são construídos de qualquer jeito, e sem liberação. Os terrenos estão cheios de mato, aparece cobra e outros bichos. Além disso servem de esconderijo para bandidos. Os proprietários deveriam ser multados por não manterem seus terrenos limpos. Onde estão os fiscais, e por onde anda a prefeitura?, perguntou um morador.
No entanto, a Secretaria Municipal de Urbanismo, informou que, vistoria diariamente, todo o território de Saquarema, aplicando multas, notificações e até mesmo, quando a situação é necessária e inevitável, procede com a demolição da infração urbanística identificada.
O órgão acrescentou também, que mantém todo o acompanhamento com suporte tecnológico, utilizando levantamentos aerofotogramétricos feitos por drones a fim de gerar mapas para que se tenha um panorama das áreas mais sensíveis e suscetíveis a isso. Em um âmbito geral, há focos bem definidos e ações contundentes.
As ações são feitas em conjunto com a Polícia Civil, CRECI, PROEIS, INEA e Secretaria de Meio Ambiente. Tudo é relatado em processos administrativos que evoluem para esferas jurídicas.
A Secretaria de Urbanismo pontuou que é imprescindível que a Prefeitura seja consultada antes de qualquer processo de construção, reforma, ou até mesmo venda de um imóvel, a fim de dar a certeza ao cidadão quanto à legalidade daquele imóvel.