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Apesar da indicação do presidente Jair Bolsonaro para ser embaixador do Brasil na África do Sul, o ex-prefeito do Rio de Janeiro e bispo licenciado da Igreja Universal Reino de Deus, Marcelo Crivella, não poderá assumir o posto mesmo que tenha o nome aprovado pelo país e também Senado. O motivo é uma decisão de 12 de fevereiro deste ano o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), na qual o ministro Gilmar Mendes determinou que ele não deveria deixar o país.
A decisão se deve pelo fato de Mendes, relator do pedido de habeas corpus de Crivella, ao lhe revogar a prisão domiciliar, manteve a proibição de sair do país e ainda reteve o seu passaporte. A determinação faz parte do processo que julga o caso do QG da Propina, no qual Crivella chegou a ser preso no final do ano passado, em 23 de dezembro, no presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio.
A temporada na prisão, entretanto, durou pouco mais de 24 horas, pois no dia seguinte o então prefeito foi beneficiado por uma decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, que permitiu que Crivella ficasse em prisão domiciliar.
O passaporte de Crivella está acautelado na secretaria da 1ª Vara Especializada do Rio de Janeiro. O relator do recurso é Gilmar Mendes e segundo o STF, não foi marcada data do julgamento da ação nem há previsão de quando isso irá ocorrer.
Marcelo Crivella morou na África do Sul de 1985 a 1992 e ajudou a instalar a Igreja Universal no país. Além disso, fez mestrado em engenharia pela Universidade de Pretrória.