Wellington Serrano -
A notícia de uma nova eleição suplementar caiu como uma bomba no município de Silva Jardim. Mais é bem provável que isso aconteça depois que a Justiça, em decisão tomada pelo juiz da 63ª Zona Eleitoral, cassou o diploma de vice-prefeita de Maria Dalva Silva do Nascimento, que teve que assumir a Prefeitura da cidade após a renúncia do então prefeito, Wanderson Gimenes Alexandres que saiu para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa.
Maria Dalva entrou com recursos em instância superior e se a decisão for mantida, o Tribunal Regional Eleitoral poderá marcar uma nova eleição suplementar, ainda este ano. A prefeita e o ex prefeito foram denunciados pela Procuradoria Regional Eleitoral bem como a secretária municipal de Saúde, Tereza Cristina Fernandes e a dentista Martha Garnthon, ao cederem uma unidade odontológica em favor da campanha do ex prefeito. A apreensão da unidade móvel aconteceu na garagem da empresa de ônibus Redentor, em Jacarepaguá, onde a unidade estava prestando atendimento durante um evento.
Segundo informações do Jornal Clique Diário, na mesma ação são citados os vereadores Adão Firmino de Souza, Roni Luiz Pereira da Silva e Jazimiel Batista Pimentel. O ex prefeito e Roni estão presos desde dezembro de 2018. Em Silva Jardim as eleições resultaram em diversas prisões. Como Thais Gabardo, assessora de gabinete, Aline Cristina Garcia, chefe de Gabinete da presidência da Câmara de Vereadores, por fraude a atas de convenções partidárias onde foram escolhidos candidatos a vereador pela coligação que apoio Anderson. Outra detida é a vereadora Marcilene Mendonça Xavier, detida neste último dia 10.