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Foram iniciadas nesta segunda-feira (22) as ações de assistência social coordenadas pela Operação Segurança Presente em Niterói. A primeira região a receber o trabalho foi o Centro da cidade. Duas assistentes sociais participam da ação, com apoio de uma base móvel com policiais militares e agentes civis da operação.
De acordo com o major Abrahão Clímaco, coordenador do Segurança Presente em Niterói, em um primeiro momento os moradores de rua estarão no foco dos trabalhos. No entanto, ele pontua que também será dada uma atenção especial a pessoas de outros estados que vieram ao Rio de Janeiro em busca de melhores condições de vida, mas acabaram entrando em situação de vulnerabilidade.
"A gente está iniciando a operação Segurança Presente com os assistentes sociais. No Centro, vamos atuar às segundas e quintas-feiras, em Icaraí às terças e sextas-feiras e, na Região Oceânica, ás quartas-feiras e sábados, sempre de 8h às 20h. A gente inicialmente vai atuar em cima da população de rua, dando suporte, observando quem deseja ir a abrigos e também a questão das pessoas que vieram de outros estados e não conseguiram retornar", explicou Clímaco.
O major também ressalta que dependentes químicos que vivem pelas ruas também serão assistidos pelo projeto. Clímaco afirma que a equipe de assistência social irá orientá-los a buscar tratamento. Também serão feitas ações no sentido de proporcionar que pessoas em vulnerabilidade consigam emitir documentos. Em um segundo momento serão realizadas ações conjuntas com órgãos atrelados ao governo municipal.
"Também vamos dar atenção a usuários de drogas, tentar convencê-los a procurarem ajuda. Fora isso, outras ações sociais como a retirada de documentos de identidade, CPF. A gente vai orientar para que eles tenham acesso mais rápido. Na sexta-feira teremos uma reunião com as secretarias de Direitos Humanos e Assistência Social da Prefeitura e conselheiros tutelares para direcionar e fazer ações integradas", completou o major.
Em julho deste ano, a situação delicada da população de rua foi tema de reportagem em A TRIBUNA. Foram contadas histórias de diferentes pessoas que vivem tendo de lidar com o frio e fome. Alguns deles precisam dormir se abrigando em marquises e pontos de ônibus, por exemplo. As ações de assistência social pretendem ajudar a diminuir as dificuldades vividas por essa parcela da população.