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Augusto Aguiar
De acordo com o boletim semanal do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Casas de Saúde de Niterói e São Gonçalo (Sindhleste), divulgado na quarta-feira (20), a procura por leitos na rede privada para Covid-19 das duas cidades se mantém em queda. O número de leitos para enfermaria ocupados em Niterói, por exemplo, foi de 134, o que corresponde a 40%. Já os de UTI foi de 133, ou 48%. No município vizinho de São Gonçalo, a taxa de ocupação de leitos de enfermaria foi de 27, ou 30%, e o de UTIs, 34, o que corresponde a 59%.
No boletim anterior, a taxa de ocupação de leitos de enfermaria nas duas cidades havia sido respectivamente de 48% e 64%. Em outro levantamento, divulgado no dia 5, os hospitais particulares de Niterói haviam registrado 61% de ocupação dos leitos de UTI reservados para Covid-19, e em São Gonçalo, a taxa de ocupação havia sido de 61%.
A ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para Covid-19, na rede pública terminou 2020 e iniciou 2021 acima de 80% em nove capitais brasileiras. O dado havia sido constatado no período de 21 de dezembro a 4 de janeiro e consta no boletim especial do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que divulgou um balanço da pandemia no Brasil ao longo do ano passado. O índice de 80%, ou mais, é considerado zona de alerta crítica pela instituição. A situação foi constatada no Rio (99,8%), Manaus (89,4%); Boa Vista (83,3%); Macapá (94,4%); Belém (100%); Belo Horizonte (80,5%); Vitória (80,1%); Curitiba (80%) e Campo Grande (100%).
O estudo alerta que o Brasil encerrou o ano passado com patamar de casos comparável aos valores de junho a agosto, quando havia cerca de 40 mil casos e 1 mil mortes por dia. Em dezembro, foram registrados novamente 40 mil casos diários, com 600 vítimas por dia.