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Sala Carlos Couto recebe exposição “Palhaçada”
Sala Carlos Couto recebe exposição “Palhaçada”
Foto do autor A Tribuna A Tribuna
Por: A Tribuna Data da Publicação: 23 de outubro de 2017FacebookTwitterInstagram
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"De uma paixão por palhaços à realização de um sonho". Este é o sentimento que irá percorrer a exposição "Palhaçada", do artista plástico e cenógrafo Joel d"Castro, que será realizada na Sala Carlas Couto, anexa ao Teatro Municipal de Niterói. A exposição fica aberta até o dia 12 de novembro de 2017. O artista retrata, nesta obra, sua paixão pelo mundo mágico dos palhaços. Sua versatilidade viaja entre peças com materiais reciclados, característica marcante de seu trabalho, a telas em aquarela, pastel, óleo com esculturas, onde pedra, violão, vinil e mala de viagem viram tela, toco de madeira um belo palhaço e o trapézio nos traz Chaplin numa bela acrobacia de arte. Um ambiente cenográfico foi criado para receber o mundo lúdico deste fantástico artista. Uma mistura das mais diversas técnicas com distintos materiais, dos mais luxuosos à sucata, percorrendo o óleo sobre pedra e madeira, a acrílica sobre vinil retorcido e esculturas em argila, o pastel sobre madeira, o óleo sobre tela, a acrílica sobre madeira e ferro retorcido, o pastel sobre canson e madeira, e a tinta e lápis aquarela sobre canson. Com estes dá forma às suas esculturas, alguns quadros e adereços cenográficos, além de compartilhar parte da sua coleção de pequenos palhaços. Dos pequenos aos grandes, dos coloridos aos feitos em tons grafite, dos feitos em pedra ou madeira, dos famosos ou ainda desconhecidos, todos expressam a alegria que este artista traz de dentro para fora. Em sua autenticidade, ele encontra liberdade para expôr ao mundo a beleza do protagonista circense. Joel d"Castro A história de quem disse isso começou há 50 anos, numa humilde casa perto do centro de São Gonçalo, cidade da região metropolitana do Rio de Janeiro. Um lavrador e pedreiro junto à filha de um português dão à luz ao décimo terceiro filho, o caçula da primeira geração da família Castro. Aos cinco anos de idade, nascia o artista. A arte que como uma extensão de si mesmo e que antes adormecia, começa a despertar, fluindo de seus dedos através do lápis, pequenos rabiscos que começaram a trazer vida para uma simples folha em branco. Pelo olhar crítico de um amigo da família, o amado patriarca, hoje falecido, José de Castro, descobre em seu caçula a inclinação para o mundo das artes. Em sua juventude, a convite de um amigo, começou a ver a arte como profissão, trabalhando como aderecista e desenhista nos barracões de algumas escolas de samba, sempre aprimorando seu talento inato. De lá, outra vertente artística o encanta, a cenografia, sendo mais tarde contratado para exercer essa arte na RecordTV. Já casado e pai de uma menina, surge a oportunidade de morar na Espanha, lá cursa dois anos de especialização em artes plásticas, honrando seu trabalho com a participação na exposição da Academia. Se falarmos da valorização da arte, ele admite que muito já foi conquistado, mas que o ideal ainda não foi alcançado, é preciso lutar por mais. A classificação etária é livre, a entrada é gratuita e a visitação pode ser feita de terça a sexta-feira de 10h às 18h; Sábados e domingos de 15h às 18h. A Sala Carlos Couto é anexa ao Teatro Municipal de Niterói e fica na Rua XV de Novembro, 35 no Centro. Mais informações pelo telefone (21) 2620-1624.

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