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Manifestantes foram às ruas na manhã deste sábado (2) para protestar contra o governo de Jair Bolsonaro. No Rio de Janeiro a concentração aconteceu na Candelária e depois o grupo com centenas de pessoas caminharam pela Presidente Vargas em direção a Cinelândia onde um palco estava montado. Os atos de hoje contam com a adesão de mais de 20 legendas partidárias.
Além de pedirem o impeachment, os manifestantes protestam contra o desemprego, o desmatamento, as quase 600 mil mortes na pandemia, as privatizações das estatais federais, e a alta da inflação, em especial de alimentos, do combustível e da energia elétrica.
Ana Cecília Brito, de 68 anos, é professora aposentada, moradora de Niterói e fez questão de ir com a neta para a manifestação.
"Esse homem [Jair Bolsonaro] está acabando com o país. Olha quanta coisa já retrocedemos em 3 anos. Como professora que trabalhou 32 anos dando aula nas Universidades eu sou a favor da educação e contra a reforma administrativa. Eu posso ficar aqui até amanhã listando os motivos para protestarmos. O povo não aguenta mais, disse.
O ato foi organizado por centrais sindicais, uniões estudantis, sindicatos e partidos de esquerda, pela entidade civil Fórum pela Democracia Direitos Já! e por lideranças dos nove partidos que assinaram pedidos de impeachment do presidente (PSOL, PCdoB, PT, PDT, PSD, Rede, PV, Cidadania e Solidariedade).
Atos contra o governo do atual presidente foram registrado em cidades como Angra dos Reis, Cabo Frio, Campo, Macaé, Niterói, Nova Friburgo, Petrópolis, Resende, Rio das Ostras, Teresópolis, Valença e Volta Redonda