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Motoristas de Niterói, São Gonçalo e Maricá costumam trabalhar com duas grandes preocupações: realizar suas entregas no horário e escapar da criminalidade. Contudo, dados da polícia apontam que a "epidemia" dos roubos de carga está controlada. As cidades vêm registrando redução expressiva no número de casos, o que acompanha a média estadual.
De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), a área patrulhada pelo 12º BPM (Niterói), que engloba também a cidade de Maricá, apresentou redução de 84% nos casos em maio deste ano, se comparado ao mesmo período em 2021. Na região atendida pelo 7º BPM (São Gonçalo), a queda foi de 94,3%, a maior diminuição do Estado do Rio de Janeiro.
Segundo o coronel Marcelo Carmo, comandante do batalhão de Niterói, destacou a integração com a Polícia Civil e outras forças de segurança para alcançar esse indicador.
Estamos realizando muitas abordagens e operações de busca e captura, inclusive em conjunto com a Polícia Civil, em especial com agentes da 78ª DP, e tais ações trouxeram este resultado marcante. Importante salientar que estamos falando de dois municípios, Niterói e Maricá, e os números provam a eficiência de todos os órgãos de segurança, das esferas Federal, Estadual e Municipal, que atuam na nossa área integrada de segurança pública, disse.
Além disso, o coronel também apontou que os indicadores do ISP também apresentaram diminuição nos crimes de roubo de rua. Cabe frisar que os dados englobam as duas cidades atendidas pelo 12º BPM.
"[Também tivemos] o melhor resultado de toda a série histórica para os roubos de rua, que igualou a melhor marca existe, de dezembro de 2021, o melhor resultado para um mês de maio, com redução de 46% em relação a maio de 2021; e 84% de redução nos roubos de carga", completou o coronel.
Queda na média anual
Os roubos de carga registrados no estado do Rio de Janeiro caíram 9% em 2021, em comparação ao ano anterior. Esse foi o quarto ano consecutivo de queda desse tipo de crime. Nota técnica, divulgada em março deste ano pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) revela que o resultado é o mais baixo dos últimos oito anos.