Para Rodrigo Maia, é possível concluir a análise no colegiado e aprovar um texto no plenário ainda neste ano. Ele ressaltou, porém, que não vai permitir uma proposta que signifique que liberou geral.
No Rio de Janeiro, depois da Olimpíada, você vai ter muito espaço que vai precisar ser organizado de outra forma porque ficará capacidade ociosa da rede hoteleira. O interesse primeiro do investidor estrangeiro é Rio e São Paulo. Temos que falar a verdade. É um setor que pode gerar muita arrecadação para o governo, afirmou.
Em conversa de cerca de 30 minutos na tarde desta quarta-feira (20) com o G1, Rodrigo Maia tratou da mudança de rotina após assumir a presidência, das negociações com partidos e com o governo Temer.
No gabinete, os dias de recesso do Legislativo são de entra e sai de deputados. Antes de receber o G1, Maia conversou, por exemplo, com os ex-presidentes petistas da Câmara Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Marco Maia (PT-RS).
O deputado do DEM aposta em manter o gabinete aberto tanto para a base quanto para a oposição, como forma de viabilizar os sete meses de mandato-tampão, para o qual foi eleito após a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Se Cunha quis se distanciar do Executivo e dar independência ao Congresso, Maia diz que busca, como marca de sua gestão, a harmonia da Câmara.