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RJ é o que registra mais casos seguidos de mortes
O Estado do Rio é disparado o que apresenta mais óbitos entre as pessoas afetadas pelo vírus. Já com capacidade limitada de vagas para internação, poderá viver o horror de outras cidades que chegaram ao drama de abrir valas para sepultamentos ante a sobrecarga nos seus cemitérios.
Terceiro Estado mais populoso, porém, o segundo colocado em número de óbitos, padecendo com a metade das perdas registradas em São Paulo, estado com quase o triplo da sua população. Lá, o número de casos superou 2,7 milhões e as mortes alcançaram 80 mil paulistas, enquanto aqui o número de casos foi inferior (671 mil), mas o de óbitos (38 mil) corresponde à cerca da metade do enlutamento dos paulistas.
Com dados do dia anterior ao balanço da noite de ontem, Minas Gerais posicionava-se no terceiro lugar em número de infecções (quase o dobro em relação ao RJ), ficando na mesma colocação em número de óbitos, com 26.800 ocorrências.
Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Bahia registraram mais casos de infecções (na faixa de 825 mil a 875 mil) enquanto o Estado do Rio registrava 667 mil. Nestes últimos quatro Estados o número de óbitos variou de 16,4 mil (Bahia) a 26,8 mil regsitrados em Minas Gerais.
Fluminenses, os menos imunizados
A média da população brasileira imunizada é de 10,5%, pelos dados oficiais.
Estão acima apenas o Mato Grosso (13,4%), a Bahia (12,4%), Rio Grande do Suk (12,2%) Paraná (11,4%) e Ceará (11,1%).
Na faixa variável dos 10% estão Pernambuco, Rio Grande do Norte, Espírito Santo e Distrito Federal.
O Estado do Rio tem mais cinco municípios à sua frente parta se posicionar com modestos 8,11% da população atendida.
Niterói sob risco
Embora a sua Prefeitura tenha se esmerado e até se antecipado em medidas preventivas, Niterói vive um momento preocupante tanto na relação casos x óbitos, como na questão da crescente limitação do número de vagas hospitalares a oferecer aos pacientes.
A cidade de 515 mil habitantes registrou mais de 32 mil casos e sofre com o registro de 1,3 mil mortes confirmadas pela secretaria Estadual de Saúde, embora seja um município de elevada taxa de vacinação (15%).
A proporção é assustadora em comparação com o Acre, 27º no ranking nacional da Covid, pois entre os 71,8 mil acolhidos na rede de saúde, ocorreram 1.319 mortes. O Estado nortista conta com 866,8 mil habitantes.
Não faltam vacinas
Agindo com muita transparência o setor FMS-Vipacaf/Covid indicou terem sido aplicadas em Niterói, até as 18h26min de 5/04, 85.013 doses da primeira fase e 2.972 da segunda, totalizando o uso de 112.486 unidades em pessoas maiores de 69 anos, incluindo os grupos prioritários.
E vai mais além, dizendo ter recebido 152.675 doses.
Nos cinco primeiros dias quatro dias úteis foram atendidas 12 mil pessoas, indicando a estabilidade para se alcançar a todos os maiores de 60 anos.
Das vacinas recebidas, 142.290 foram da Sinovac e apenas 13.385 da Astrazeneca. (Oxford).
Um EuroRail ou TGV para o RJ
O governo promoveu ontem leilão para novos trechos da ferrovia Leste-Oeste, com 1.527km desde Ilheus até Figueiropolis, no Tocantins.
É o renascer do ferroviarismo que tanto faz falta ao Brasil.
Os deputados bolsonaristas agora deveriam se empenhar em implantar um sistema idêntico ao EuroRail (França-Inglaterra) ou o TGV (Trem de Alta Velocidade) que corta beneficamente a França, com acesso ao turístico Mar do Mediterrâneo.
Aqui precisamos reestabelecer, em novos moldes, o traçado da antiga Leopoldina, ligando São Gonçalo a Vitória, como opção à cara e sobrecarregada BR-101, para favorecer o transporte de cargas e favorecer o turismo.
A nova via não precisa passar pelos centros urbanos.
REPÚDIO
A Frente Parlamentar de Incentivo à Leitura lançou nota de repúdio contra documento da Receita Federal, que recomenda a taxação de livros. Um dos argumentos para taxação é de que "pobres não consomem livros não didáticos"