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A Rede Corona-Ômica, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), identificou o primeiro caso da variante MU (B.1.621) no Rio de Janeiro. A descoberta ocorreu em uma amostra coletada em 28 de junho, na capital do estado e, até o momento, é a única da confirmada da linhagem originária da Colômbia, onde foi identificada pela primeira vez em janeiro deste ano.
A linhagem foi identificada pela primeira vez no Brasil em Cuiabá, durante a realização da Copa América, em 13 de junho, por análise realizada pelo Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo.
Essa é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) uma variante de interesse, e não de preocupação. O fato de ser uma variante de interesse, de acordo com a OMS, está associado à identificação de uma mutação que pode ter maior potencial de resistência às vacinas.
Porém, na ocasião, a entidade enfatizou que ainda eram necessários estudos complementares para confirmar esse indicativo.
A variante MU tem uma constelação de mutações que indicam propriedades potenciais de escape imunológico. Dados preliminares apresentados ao Grupo de Trabalho de Evolução do Vírus mostram uma redução na capacidade de neutralização de soros de convalescentes e de vacinados semelhante à observada para a variante Beta, mas isso precisa ser confirmado por estudos adicionais, disse o relatório na época da identificação desta variante.