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Finalmente a Faculdade de Formação de Professores da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (FFP-Uerj), no bairro Patronato, em São Gonçalo, vai ganhar o tão desejado Restaurante Universitário. O projeto, que é do final da década de 90 e início dos anos 2000, está na reta final e já foi todo detalhado, planejado e orçado. A obra terá parte custeada através de uma emenda parlamentar que a deputada federal Benedita da Silva conseguiu para a instituição. A Uerj agora aguarda a aprovação do projeto para a liberação efetiva da verba. O bandejão servirá 2,7 mil alunos por dia com refeições de almoço e janta, que custará entre R$ 1 e R$ 2.
Cátia da Silva, pró-reitoria de Políticas e Assistência Estudantis, explicou que a emenda foi no valor de R$ 500 mil e que a verba será liberada após cumprimento de algumas questões burocráticas. O projeto está no departamento financeiro e de convênios da UERJ, onde já foi apresentada toda a descrição do Restaurante Universitário.
O espaço será onde hoje é o refeitório e terá que passar por obras e reformas. Será feita a implementação de uma cozinha industrial, com compra de todos os equipamentos, além de ter que comprar mesas e cadeiras. O salão passará por obras e o banheiro por uma reforma.
O recurso vai contribuir muito para esse tão esperado espaço. Agradeço muito a emenda parlamentar e essa é uma luta do movimento estudantil, contou Cátia.
A diretora da FFP-Uerj, Ana Santiago, também comemorou a novidade e contou que o campus também está passando por outras mudanças, como a guarita que foi trocada, além da capina ser constante. A faculdade está parada desde 16 de março, por conta da pandemia do coronavírus, mas manteve as atividades das unidades médicas, administrativas, de pesquisa e de extensão.
Ana
Santiago confirmou também que após reuniões do Conselho
Superior de Ensino Pesquisa e Extensão, a FFP-Uerj deve adotar um
semestre remoto, referente ao primeiro semestre desse ano.
Como não temos como fazer as aulas de forma presencial em função do risco de contaminação, vamos fazer com medição tecnológica. Professor e aluno de forma remota para fazer o período que ficamos sem aulas. Não tem nada presencial acontecendo. Até as colações de grau são remotas. Nem é para compensar pois o período não foi feito, contou.
Ela reforçou ainda que o período não será obrigatório.
O aluno pode trancar a matrícula, não fazer as disciplinas oferecidas assim e retornar quando voltarmos ao presencial. Não perde a matrícula nem conta tempo para a integralização do curso. Nem todos querem fazer o curso nessa modalidade. Nem todos podem fazê-lo por vários motivos, como falta de suporte tecnológico ou por questões emocionais, finalizou a diretora.
A vice-diretora da FFP-UERJ, Mariza de Paula Assis, contou que a tão sonhada obra de acessibilidade no campus São Gonçalo também está com projeto adiantado. O documento já foi elaborado com todo o planejamento detalhado e aprovado pela UERJ, que está no processo de licitação da empresa que fará a obra. Será construída uma rampa de acesso pela entrada de veículos e que cortará todo o gramado da unidade. Será instalado corrimão e também piso tátil, para deficientes visuais, além da instalação de dois elevadores. O primeiro elevador dará acesso ao segundo andar e um segundo elevador dará acesso ao outro pavimento onde funciona uma biblioteca.