Raquel Morais -
Após matéria de A TRIBUNA com o diretor do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia (IFRJ) campus São Gonçalo, Tiago Giannerini, o reitor do instituto, Rafael Almada deu uma entrevista exclusiva contando um pouco das novidades para o campus, que atendeu cerca de 500 alunos em 2018 em três cursos técnicos (Segurança do Trabalho, Química e Administração) e uma pós-graduação em Ensino de Histórias e Culturas Africanas e Afrobrasileiras. O instituto, que fica em Neves, ganhou em 2017 o antigo Brizolão Ciep Chanceller Willy Brandt, cedido pelo Governo do Estado.
A Tribuna - O que já foi feito no espaço?
Rafael Almada - Quem faz o projeto de engenharia é a reitoria e tivemos que fazer uma última atualização depois das reformas, pois conseguimos consertar o telhado. Esse projeto envolve toda a parte de infraestrutura do prédio que ficou abandonado na gestão anterior. Nossa expectativa é que essa reforma seja feita até 2020, com recurso de emenda parlamentar.
AT - Como está o projeto de reforma do campus São Gonçalo?
RA - O grande problema do campus São Gonçalo é espaço, mas a grande vantagem que temos é a possibilidade de aumentar o número de alunos. Hoje temos uma infraestrutura e a reforma do antigo Ciep será para aumento das salas de aulas e aproveitamento do bandeijão no próprio refeitório. Com essas mudanças conseguiremos triplicar o quantitativo de alunos.
AT - Como está a situação dos outros campi do IFRJ?
RA - Estamos em função dos cortes que tivemos no orçamento e que foram de aproximadamente R$ 16 milhões, o que gerou um cronograma sem recurso para a reformas. Sofremos um grande baque com a questão orçamentária. Ainda estou mobiliando o campus Niterói e isso fez que tivemos que redesenhar as parcerias. Temos ampliado muito o número de matrículas e investimos muito no orçamento de 2018 para reformas de laboratórios em Nilópolis e reformamos quadras no de Duque de Caxias. Nossa ideia é cumprir a meta de saltar de 16 mil estudantes para 20 mil.