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Hoje o Gabinete de Crise da Prefeitura de Niterói vai definir como ficará a situação dos quiosqueiros da cidade. Os responsáveis pelos 82 espaços da orla estão ansiosos para a liberação da atividade, que está parada desde 18 de março com anúncio da pandemia do coronavírus. Ontem uma reunião com os representantes da Associação de Quiosques das Praias de Niterói (APQN) junto com o coronel Paulo Henrique, secretário municipal de Ordem Pública, traçou os pontos faltantes para o protocolo de reabertura desses empreendimentos. A permissão de funcionamento não aconteceu junto com bares e restaurantes por conta do perigo da aglomeração nas praias do município.
A presidente da APQN, Regina Abreu, explicou que no encontro foram passados os protocolos para a reabertura dos quiosques, o que deve acontecer possivelmente na semana que vem, a partir do dia 8.
Precisamos do aval da Prefeitura de Niterói para o funcionamento dentro dos protocolos necessários de proteção dos trabalhadores e dos clientes. Os quiosqueiros estão ansiosos para retornarem ao trabalho. Todos são gratos pelos programas municipais que auxiliaram a categoria mas estamos com a necessidade de arcar com os nossos compromissos. Estamos fechados desde dia 18 de março e queremos trabalhar dentro dessas normas, frisou.
O secretário Paulo Henrique disse que já existia uma proposta de protocolo para funcionamento dos quiosques de Niterói, mas o documento precisava ser revisto pelos trabalhadores na reunião online.
Esse documento será enviado ao Gabinete de Crise e aí sim resolveremos tudo, ou faremos mais alterações. Na semana passada os carros de cachorro quente foram liberados e o processo para essa permissão aconteceu justamente como está acontecendo com os quiosques. Deverá ter mudança no horário de funcionamento e sobre atendimento, ou não, nas areias, frisou.
O atraso nessa liberação aconteceu justamente para não contribuir com a aglomeração na praia.
A ideia é evitar concentração na praia e se a gente liberasse os quiosques junto com os restaurantes poderíamos ter o risco de incentivar a permanência na praia. Estamos estudando tudo isso, completou o secretário.