Assinante
Entrar
Cadastre-se
Em reunião no início da tarde desta sexta-feira (05), a Executiva Nacional do PT aprovou a manutenção do apoio a candidatura de Marcelo Freixo (PSB) ao governo do estado nessas eleições. A permanência da posição da legenda ocorreu após acordo feito pelo ex-presidente Lula (PT), o que fez com que as lideranças petistas que defendiam uma ruptura, recuassem.
Além disso, os dirigentes da sigla também afirmaram que não há como mudar de posição e mudar o palanque no estado a menos de 60 dias da eleição. O secretário de comunicação do PT, Jilmar Tatto, e o vice-presidente do partido, Washington Quaquá falaram abertamente sobre embarcar na candidatura de Rodrigo Neves, e aumentar o palanque de Lula no Rio.
No entanto, dirigentes petistas deverão enfatizar ao longo da campanha que o único candidato do ex-presidente ao Senado é André Ceciliano (PT), presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Isso acontece, pois o motivo de todo o imbróglio entre PT-PSB no estado fluminense foi a insistência do deputado federal Alessandro Molon (PSB), em se manter na disputa para senador. O pessebista, aliás, liderou a última pesquisa de intenções de votos divulgada. Contudo, o petista foi o único que contou com o apoio explícito de Lula.
Presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann anunciou a decisão nas redes sociais e reiterou o compromisso somente com Freixo e Ceciliano: A Comissão Executiva Nacional do PT confirma o apoio à chapa Marcelo Freixo (PSB) para governador e André Ceciliano (PT) para senador no Rio de Janeiro. Com Lula e Alckmin, vamos juntos reconstruir nosso Brasil. Na comissão, foi avaliado que o candidato ao governo fluminense, e o PSB, se esforçou para retirar Molon da corrida eleitoral. Os socialistas, inclusive, não vão repassar recursos do fundo eleitoral para a campanha do deputado. Às 17h desta sexta-feira (05), Molon irá se pronunciar em entrevista, e lançar um financiamento coletivo.