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Raquel Morais
As obras de recuperação do calçadão da Praia de Piratininga estão mais perto de serem iniciadas. A unidade de gestão do Programa Região Oceânica Sustentável (PRO-Sustentável) publicou o processo de licitação, no Diário Oficial, sobre a elaboração do projeto executivo e execução da obra no espaço. Além do calçadão estão previstas outras intervenções, como o muro de contenção, construção de novas escadas de madeira, além de um novo posto para salva-vidas.
O arquiteto e urbanista Renato Esteban, da unidade de gerenciamento de projetos do PRO-Sustentável, explicou as intervenções que serão feitas no local. Será preciso fazer a reconstrução do muro de contenção na direção das ruas Jornalista Umbelino Silva e João Gomes da Silva. Ao todo serão 300 metros de extensão e quatro metros de altura de obra através de uma cortina atirantada e estacas hélices, apropriadas para um trabalho dinâmico para atender os esforços das marés.
O orçamento divulgado foi de R$ 5.289.085,03 e as obras que envolvem o PRO-Sustentável são financiadas pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina Cooperação Andina de Fomento (CAF). Além do muro, o calçadão será reformado junto com a parte de cimento, para caminhadas, será feito um espaço de ambientação paisagística, com instalação de bancos.
O estudo durou um ano e vamos mesclar as áreas de cimento com a área verde. Os quiosques não serão alterados. Vamos também remanejar os pontos de descida com novas escadas de madeira. Tudo será estruturado e reforçado, pontuou o arquiteto.
O administrador regional da Região Oceânica, Rubens Branquinho, frisou que a demora para a execução da obra, que deve ser iniciada apenas no ano que vem, foi necessária para a busca de uma intervenção definitiva para o espaço.
O estudo foi para um projeto eficiente e que não fosse apenas uma recuperação e sim uma intervenção definitiva. Finalmente conseguimos fechar essas definições e vai sair do papel. Piratininga está em um marco de desenvolvimento e precisamos devolver esse equipamento para o niteroiense que aguarda há anos essa recuperação, contou.
Desde 2011 o calçadão em questão vem sofrendo com ações naturais e está parcialmente destruído. Em abril de 2016 uma forte ressaca danificou ainda mais o local, quebrou dois quiosques e cerca de 150 metros de calçadão cederam e os espaços foram interditados pela Defesa Civil na época