Wellington Serrano -
A Secretaria Municipal de Urbanismo estendeu o prazo para que a população possa opinar na elaboração do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS). A consulta pública na internet seria encerrada na última sexta-feira, mas a plataforma ficará disponível até o próximo dia 14
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Para participar é só acessar o endereço eletrônico http://pmusniteroi.com.br e clicar em consulta pública.
Em um mês, 1.344 pessoas participaram. Icaraí, com 344 participações, e Santa Rosa, com 131, foram os bairros com maior acesso ao site. O Centro, foi o bairro com menos participações na consulta, apenas 65 acessos, afirmou a Secretaria através de nota.
Moradores de outras cidades também podem opinar na pesquisa acessando o site. Foi o que fizeram 27 moradores do Rio de Janeiro, 23 de São Gonçalo, sete de Maricá e quatro de Itaboraí.
Por meio de pesquisas qualitativas, os passageiros de transporte público podem avaliar o serviço de ônibus, barcas e táxis. Os estudantes também poderão opinar sobre os modais de transporte mais utilizados para a escola. O questionário aborda ainda a forma com o cidadão se desloca para trabalhar ou estudar ou fazer outra atividade na cidade.
Moro em São Gonçalo e trabalho na Zona Sul de Niterói. O maior problema que vivo hoje no trânsito são os engarrafamentos na chegada às Avenidas Marques de Paraná e Roberto Silveira. São duas horas para ir e voltar todos os dias, afirmou a auxiliar de laboratório Daiana dos Santos.
Temos poucos acessos às ciclovias. São faixas apagadas e sem cone. Cada vez mais vai ser preciso fazer um uso democrático do espaço das cidades, com espaço para os veículos automotores, para as bicicletas e para os pedestres. O ideal é que a bicicleta tenha o seu espaço reservado, ressaltou o motorista autônomo Mauro Quintão.
Sou nascida em Fox do Iguaçu, no Paraná, e estou morando há um ano em Niterói e assustada com o trânsito. Por isso, sem dirigir aqui. Nessa questão a diferença para minha antiga cidade é brutal. É possível logo perceber que em Niterói falta investimentos no trânsito, comparou a biomédica Cláudia Martinez.