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Na quinta-feira (23), o Fórum Sindical e Popular de Niterói realizou um mutirão para recolher doações de alimentos não perecíveis para montar cestas básicas para ajudar 360 famílias. Associações de Moradores se reuniram nesse projeto, que visa ajudar os niteroienses com vulnerabilidade social, além de outras instituições como sindicatos, ONGs e movimentos sociais.
O movimento fez recomendações importantes de segurança, orientando que pessoas com algum sintoma de gripe ou integrantes de grupo de risco não participassem da ação fisicamente. Também foram distribuídas máscaras, luvas e álcool em gel para a montagem das cestas respeitando os necessários cuidados de higienização. Também foi elaborado um plano para evitar aglomerações na montagem das bolsas.
Nossa luta é pela vida, fortalecendo as políticas de isolamento social e multiplicando a solidariedade com os que mais precisam!, destacou Carol Leite, presidente da Associação de Moradores da Chácara e do Arroz, que também faz parte do Fórum.
O ativista Rafael Duarte, dos Fórum Sindical e Popular de Niterói, lembrou que esse mês completa 10 anos da tragédia do Morro do Bumba.
Não queremos que nossa cidade viva uma nova tragédia como essa, agora provocada pelo Covid-19. Estamos cobrando ações concretas e efetivas dos governos com medidas de saúde e assistência social, mas também queremos chamar a população para ter um processo de cidadania ativa. Temos que fazer nossa parte, contou.
A organização das cestas aconteceu na sede da Associação dos Docentes da UFF (Aduff), em São Domingos, e reuniu representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e de coletivos estudantis da UFF. O coordenador estadual do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Danilo Pereira, reforçou a demora no pagamento dos auxílios no momento da pandemia.
Ação fundamental e importantíssima nesse momento, pois os auxílios, principalmente do Governo Federal, não têm chegado a muitas famílias nesse período de pandemia. Muita gente perdeu seus empregos ou não conseguem trabalhar, teve sua renda reduzida e a dificuldade de por o pão de cada dia na mesa aumenta cada dia mais. Essa ação é para minimizar os impactos e demonstrar a solidariedade, frisou.