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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou hoje (19) que o governo federal espera completar o ciclo vacinal de toda a população adulta do Brasil até o final de outubro. A previsão acontece em decorrência da aceleração do Programa Nacional de Imunização (PNI) e da entrega antecipada de doses pelos institutos nacionais e por laboratórios internacionais. Queiroga afirmou que o governo está tranquilo em relação aos prazos e expectativas divulgados, e
que as remessas de imunizantes continuarão em fluxo constante para os estados. Isso é fruto da estratégia de utilizar formas diversificadas para entrega das vacinas. Além de acordos de transferência de tecnologia, as encomendas
a farmacêuticas internacionais. Isso faz com que tenhamos mais de 68 milhões de doses para serem distribuídas neste mês de agosto, relatou. Segundo esclareceu Queiroga, não há qualquer mudança nas medidas sanitárias em vigor. O ministro afirmou que, à medida que a vacinação avança e as taxas de contágio e mortalidade caem, é possível flexibilizar os protocolos em vigor. O ministro frisou, ainda, a importância de se completar o esquema vacinal com a segunda dose. A imunização só está completa após a segunda dose, relembrou. A logística de distribuição de doses entre estados e municípios após as entregas feitas do governo federal - além da distribuição proporcional de
doses em relação aos grupos prioritários de cada região - são os principais motivos pelos quais há atrasos nas entregas de vacina, explicou Queiroga. Hoje, a distribuição é feita pelo critério de faixa etária. Estamos procurando
corrigir essas pequenas distorções entre os estados para que a campanha continue de maneira homogênea, esclareceu o ministro. O ministro reforçou a importância das orientações do PNI para os municípios, que têm alterado a lógica de distribuição de doses estabelecida pela esfera federal. Isso acarreta em dificuldades para oferecer as doses da forma que foi programada, informou.
MAIA TROCA O RJ POR S. PAULO
Ainda não foi deglutida nos meios políticos a postura do deputado federal Rodrigo Maia, aceitando convite do Governador paulista João Dória para comandar a Secretaria de Assuntos Estratégicos, a ser criada, com a missão de gerir programas de desestatização e parcerias públicas-privadas.
Rodrigo Maia estava cotado para ser o candidato da 3ª via ao Governo do Estado do Rio, mas teria que definir por qual partido, pois se afastou e acabou expulso do DEM, presidido por ACM Neto, integrante do esquema bolsonarista que derrotou o candidato de Maia (Baleia Rossi) à presidência da Câmara Federal e elegeu Arthur Lira.
Dória pretende ser candidato à sucessão de Bolsonaro, mas não conseguiu firmar sua liderança no PSDB, mas escolheu Rodrigo Maia face sua atuação nacional e seus êxitos na presidência da Câmara. É uma escolha típica para ampliar a projeção nacional de Dória, especialmente no Estado do Rio, no estilo da velha aliança Rio-São Paulo.
Destino de Rodrigo
O novo Secretário do Governo Dória só deverá permanecer na função até abril, caso seja pretendente à uma campanha majoritária, seja ao Governo do Estado e como eventual vice na chapa de Dória.
Mas há quem entenda que Rodrigo Maia precisava reaparecer na mídia como também precisa se filiar a um partido, sendo o PSDB o mais identificado com seu perfil conservador.
Rodrigo, de 51 anos, tem vasta experiência legislativa e se elegeu presidente da Câmara em substituição a Eduardo Cunha.
Filho do ex-prefeito César Maia hoje vereador na cidade do Rio tem um rico lastro familiar político, sendo genro do ex-governador Moreira Franco.
Sucessão no RJ
Até aqui apenas três nomes são destacados como possíveis candidatos a governador no pleito do próximo ano.
O atual governador, Cláudio Castro, eleito pelo PSC junto com Wilson Witzel, está em campanha contando com os bolsonaristas e de políticos do chamado Centrão.
Do outro lado, o PDT movimenta a candidatura do ex-prefeito Rodrigo Neves, que havia sido eleito pelo PT, em 2016, enquanto o partido de Lula articula apoio ao deputado federal eleito pelo Psol, Marcelo Freixo.
Há ainda a possibilidade de um prefeito da Baixada ser indicado para a disputa, desejo antes expressado pelo prefeito de Duque de Caxias.
Não se fala ainda em nomes de candidatos a vice-governador ou ao Senado, com o fim do mandato de Romário.
Supremacia feminina
A Justiça confirma a sua identidade, com a supremacia das mulheres no exercício da advocacia.
No Estado do Rio elas são 76.360 enquanto os homens são 73.544.
O panorama tem sido ampliado pela nova geração, pois na faixa de militantes da OAB fluminense entre os advogados com até cinco anos de profissão, 18.622 são mulheres, enquanto 12.790 são homens.
A revista Tribuna da Advocacia, da OAB-RJ revela estarem inscritos 61.071 advogados na Seccional (capital) e 88.833 nas subseções, sendo a de Niterói a mais numerosa entre estas, do interior.
O bom Quintino
Um jornalista competente, dedicado e sempre sorrindo para a vida. Assim era Devaldo Quintino, que enfrentou anos de tratamento como hemodiálise, sem faltar ao trabalho. Respeitado pelo equilíbrio nas missões como editor ou chefe de reportagem de A Tribuna, era admirado pelos colegas diante da sua competência profissional, dedicação e modéstia.
Deixou a sua marca de exemplar ser humano nos amigos saudosos, à exemplo do legado do inesquecível Mario da Fonseca Dias, que também foi editor deste jornal, nos anos 1970.