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O ataque homofóbico a Verônica Lima (PT) pelo outro vereador Paulo Eduardo Gomes (PSOL) gerou uma série de protestos nas redes sociais em solidariedade à vereadora. A deputada federal Benedita da Silva (PT) levantou a luta contra o preconceito na câmara. "Não podemos tolerar a violência e o preconceito. Ela foi vítima de ataques machistas e lesbofóbicos por parte do vereador Paulo Gomes (PSOL) em plena Câmara dos Vereadores. Não podemos admitir isso", afirmou Benedita no twitter, sendo respondida pela vítima dos ataques:
"Não vamos nos calar! Precisamos estar juntas para combater essas atitudes que oprimem a todas nós. Vamos juntas", respondeu Verônica Lima
A vereadora do Rio, Mônica Benício (PSOL), também se solidarizou com a vereadora. "Não compactuo com lesbofobia, machismo e qualquer outra forma de violência de gênero! Nós, lésbicas, resistimos e não recuaremos", disparou no twitter.
Os movimentos LGBTQ+ também repudiaram o ataque e defenderam que se promova uma conscientização e combate na Câmara de Niterói. "Nós lamentamos que ainda aconteça esse tipo de postura, principalmente num ambiente institucional e que pertence ao povo. Todos dia gays, lésbiscas, negras, trans e mulheres sofrem com esses ataques. A Câmara deveria ter ações de reparação contra essas atitudes. Isso tem que acabar", salientou Bruna Benevides, vice-presidente do grupo Diversidade Niterói.
Apesar de decepcionada com a atitude de Paulo Eduardo Gomes, Bruna não quer caças as bruxas na Câmara. "Fiquei chateada com o machismo dele. Mas ele sempre teve atitudes que defendeu nosso movimento. Pelo menos já pediu desculpas. Têm de evitar que se repita isso novamente", disse.