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Foram presos dois suspeitos de matar o ex-policial civil e advogado Carlos Daniel Dias André, no último dia 31 de maio. O caso ainda está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios (DH) de Niterói e os mandados de prisão contra os acusados cumpridos em ação realizada junto com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), na última quarta-feira (22).
Foram cumpridos, mandados de prisão temporária, expedidos pela 3ª Vara Criminal de Niterói contra de Rodrigo Coutinho Palome da Silva e Thiago Domingos da Silva, indiciados como autores do homicídio do advogado Carlos Daniel. Segundo as investigações conduzidas pela DH e pelo MPRJ, o crime foi premeditado.
Ainda segundo o MPRJ, em menos de 20 dias foram identificados os dois executores do crime. As investigações prosseguem para apurar se há outros envolvidos no homicídio. Ainda não foi informado quem são os suspeitos de serem os mandantes do crime. O MP afirmou que, no momento, não concederia maiores informações para não comprometer a apuração.
O que a investigação antecipou foi que o crime foi planejado com antecedência. Os suspeitos teriam ficado hospedados por cerca de dez dias antes do crime, numa pousada da região. Além disso, a localização do carro onde estava o advogado vinha sendo monitorada por um rastreador colocado pelos bandidos. O equipamento foi achado, logo após o crime, por policiais militares.
Morto ao lado do filho
O advogado criminalista e ex-policial civil Carlos Daniel Dias André foi assassinado na manhã de maio. O carro dele, blindado, modelo Toyota SW4, foi abordado por dois criminosos em uma moto. Dados da perícia afirmam que o vidro do carona, onde estava o filho de Carlos, estava aberto. Foi por esse espaço que o assassino fez os disparos.
Após ser baleado, Carlos ainda bateu em outro carro, modelo Citroen C3. O filho da vítima e o motorista do outro automóvel não sofreram ferimentos. A perícia ainda apontou que havia duas cápsulas de projétil no veículo do advogado, que foi atingido por um tiro no tórax que transfixou pelas costas. O outro tiro atingiu a parte de dentro do vidro blindado do lado do motorista.
Imagens de câmeras de segurança de uma loja de andaimes foram um dos trunfos da Polícia Civil para desvendar o assassinato. O muro externo no local é cercado por câmeras que flagraram o crime. A reportagem não conseguiu localizar as defesas dos acusados. O espaço permanece aberto caso queiram se manifestar.