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Polícia Civil aponta ex-presidente da Porto da Pedra como assassino do irmão de Marcelo Freixo
Polícia Civil aponta ex-presidente da Porto da Pedra como assassino do irmão de Marcelo Freixo
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Por: A Tribuna Data da Publicação: 13 de agosto de 2020FacebookTwitterInstagram
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A Polícia Civil concluiu, nesta quinta-feira (13), o inquérito sobre a morte de Renato Ribeiro Freixo, irmão do deputado federal Marcelo Freixo (PSOL), assassinado em junho de 2006, aos 34 anos, quando chegava em casa, em Piratininga, na Região Oceânica da Niterói.

A conclusão da investigação da 10ª Delegacia de Acervo Cartorário (DEAC) apontou que o ex-policial militar Fabio Soares Montibelo, ex-vereador, ex-presidente da escola de samba Unidos do Porto da Pedra e vice-presidente da Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Lierj), é o assassino de Renato, além de ter tentado matar a mulher de Renato. O inquérito, já encaminhado ao Ministério Público do Rio, concluiu que os PM’s como mandantes do crime: Marcelo dos Reis Freitas e Alexandre Ramos, este último conhecido como Bacalhau.

Os dois policiais militares, que trabalhavam no condomínio onde o irmão de Freixo havia sido eleito síndico, decidiram matá-lo após serem demitidos da função de seguranças do local. Renato os demitiu alegando que ambos não eram legalizados para exercer a função.

Fabio Soares Montibelo é presidente da escola de samba Porto da Pedra, ex-vereador de São Gonçalo e atualmente é suplente na Câmara Municipal do município. Em 2013, Montibelo foi condenado por tentar assassinar a então mulher e o amante dela. Os PMs Marcelo dos Reis Freitas e Alexandre Ramos são, de acordo com a investigação, os mandantes do crime.

A Polícia Civil ouviu inúmeras testemunhas ao longos dos mais de 14 anos de investigação, realizou mandados de busca e apreensão e quebrou o sigilo, que ajudaram a chegar aos autores do assassinato. Também foram identificados, de acordo com os inspetores, que os álibis deles eram frágeis e que os mandantes tinham motivação.

O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) comentou a conclusão do inquérito que apurou a morte de seu irmão.


“Meu irmão foi uma pessoa brutalmente assassinada, aos 34 anos, deixou duas filhas pequenas e uma família completamente dilacerada. Foi uma pessoa que só fez o bem o tempo em que teve vivo. Agora, 14 anos depois, a gente recebe a informação de que o inquérito foi concluído. É muito tardio. Muito difícil dizer qual é o sentimento que nós temos nesse momento”, disse Freixo.

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