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A Justiça do Rio de Janeiro aceitou denúncia feita pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) contra policiais militares envolvidos na morte da designer de interiores Kathlen Romeu, de 24 anos. Segundo o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), os agentes responderão por fraude processual e falso testemunho.
A perícia feita pela Polícia Civil concluiu que o tiro que vitimou a jovem, em junho de 2021, foi disparado pela PM. Kathlen, que estava grávida de quatro meses, estava caminhando ao lado da avó, no Complexo do Lins, Zona Norte da capital, quando foi baleada por um tiro de fuzil na região do tórax. O bebê também morreu.
O MPRJ apontou que os agentes denunciados teriam alterado a cena do crime, de forma que simulasse um possível confronto com traficantes. Em decisão publicada em 17 de dezembro, o juiz Bruno Arthur Mazza Vaccari Machado Manfrenatti rejeitou pedido de prisão preventiva, mas afastou os PMs de suas funções.
Os PMs Rodrigo Correia de Frias, Cláudio da Silva Scanfela, Marcos Felipe da Silva Salviano e Rafael Chaves de Oliveira foram denunciados por duas fraudes processuais e por dois crimes de falso testemunho. Enquanto o capitão Jeanderson Corrêa Sodré foi denunciado por fraude processual na forma omissiva. As defesas não foram localizadas. O espaço permanece aberto caso queiram se manifestar.