Familiares e amigos deram um último adeus, nesta terça-feira (15), ao sargento Felipe Marques Queirós, de 37 anos, morto após a queda do helicóptero da Polícia Militar na Baia de Guanabara. O velório aconteceu na sede do Grupamento Aeromóvel (GAM), no Centro de Niterói. Casado com uma capitã também do GAM, Felipe deixa três filhos. Peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão ligado à Aeronáutica investigam o motivo da queda da aeronave. Antes de ser levado e sepultado no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, no Rio de Janeiro, foi realizado o velório e uma missa de corpo presente no galpão do GAM. Visivelmente abalada, a esposa do PM precisou ser amparada. Além do sargento, outros três policiais estavam na aeronave no momento do acidente. Dois tiveram alta na manhã de ontem e apenas um segue internado em um hospital particular. O comando da PM informou que Felipe ficou preso cerca de 15 minutos dentro da cabine após ela afundar na Baía de Guanabara. Os primeiros a chegarem ao local foram policiais do Batalhão de Choque que realizavam patrulhamento na Avenida Brasil. Eles entraram nas águas poluídas para tentar resgatar os militares. Minutos depois, soldados dos Bombeiros chegaram com apoio aquático e aéreo, porém o sargento não resistiu. O helicóptero modelo esquilo foi retirado das águas na noite de segunda-feira e em uma primeira perícia, não foram constatadas marcas de tiro. Este modelo não possuí caixa-preta, mas peritos da Cenipa levaram a câmera para tentar conseguir mais informações do que teria provocado o acidente. Por conta disso, ainda não é possível descartar qualquer motivo. Não há prazo para conclusão das investigações. De acordo com a PM, o helicóptero estava com a manutenção em dia. Com o acidente, a PM agora só dispõe de mais duas aeronaves em operação, já que as outras quatro estão em manutenção.