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Petrobras encerra venda de sua participação na BR Distribuidora
A Petrobras informou ontem o encerramento da operação em que vendeu sua participação acionária na Petrobras Distribuidora S.A. (BR Distribuidora). Segundo a estatal, a oferta de sua parte na subsidiária ao mercado financeiro rendeu um montante de R$ 11,358 bilhões e foi encerrada na segunda-feira (5).
O anúncio de encerramento da oferta publicado pela estatal informa que foram vendidas 436,875 milhões de ações a 5.795 adquirentes. O preço de cada ação foi fixado em R$ 26.
Os maiores compradores das ações foram fundos de investimentos e investidores estrangeiros, segundo o detalhamento da operação.
Um total de 576 fundos de investimentos adquiriu cerca de 251 milhões de ações da BR Distribuidora, o que corresponde a 57,6% do total ofertado pela Petrobras.
Já os 146 investidores estrangeiros compraram 149 milhões de ações, fatia que corresponde a 34,1% do total.
A terceira maior fatia foi comprada por 4.859 pessoas físicas, que adquiriram 26,4 milhões de ações (6%).
A Petrobras justifica a venda de sua participação na BR Distribuidora como uma operação que visa à otimização do portfólio e à melhoria de alocação do capital. A estatal disse que a oferta dessas ações ao mercado financeiro está alinhada ao seu posicionamento estratégico de sair dos negócios de distribuição e focar seus investimentos em refino de classe mundial e em ativos de produção e exploração em águas profundas e ultraprofundas, onde a companhia tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos.
Ciência vence a guerra da política com vacina
Os números oficiais estão positivos com os sinais claros da vitória da ciência contra o negacionismo.
Chegando com regularidade, as doses de vacinas aplicadas estão vencendo a resistência da Covid-19 com significativas quedas da contaminação e com redução do número de óbitos, gerando um clima positivo para a situação dos hospitais.
O quadro sanitário está permitindo maior liberação para as atividades produtivas e os dados econômicos estão mais favoráveis, salvo no aspecto da inflação pois o governo tem ido além do patamar da inflação, concedendo aumentos nos preços de produtos e serviços por ele administrados.
Ficou comprovado que a prioridade teria de ser a vacinação para se obter a recuperação da economia.
O grande número de lojas e de imóveis desocupados, afetou o mercado imobiliário, também abalado pela evolução brutal dos custos da construção civil. Mesmo assim estão voltando os lançamentos de novas obras, de olho nas camadas não atingidas por demissões e que não perderam reduções salariais, com destaque para as legiões de altos servidores públicos estaduais e federais.
Jovens na linha da agulha
Pelo calendário oficial, a Prefeitura de Niterói aplicará a primeira dose e parte do que dispuser da dose única para atingir o público com 18 anos de idade e até os que estão com 17 anos. Prosseguirá, porém, a missão da aplicação da segunda dose aos que já receberam a primeira.
A notícia é alvissareira, pois quem está na faixa etária dos 18 aos 59 anos de idade, representa a força de trabalho (e estudo) mais sujeita a ser infectada, pelos seus deslocamentos. Os mais jovens são os mais presentes em locais de lazer, com muito ajuntamento de pessoas.
Mas é sabido que a imunização só é alcançada após a aplicação da segunda dose, mesmo assim mantendo-se os cuidados sanitários, inclusive com o uso de máscara, pois o vírus continuará circulando.
São Gonçalo
São Gonçalo festejará sexta ou, no máximo, no sábado, o cumprimento da missão de oferecer a primeira dose a todas as faixas etárias, alcançando o pessoal dos 18 anos de idade. Para facilitar o acesso o posto de Nova Cidade foi transferido para o clube Mauá.
Mas o otimismo é relativo, pois apenas 50% da população compareceu aos postos e será longa a espera para os que precisam tomar a segunda dose. O intervalo entre uma e outra dose é de 21 para a Coronavac e de 12 semanas (três meses) para a Astrazeneca. Foram privilegiados os 9,6mil vacinados com a dose única da Janssen. Falta marcar a aplicação da segunda dose da Pfizer.
Mourão na roda palaciana
Vinte e um dias após ter reclamado do seu isolamento, o vice-presidente, general Hamilton Mourão foi convidado a participar, ontem, da reunião do Ministério da República.
Ele é o substituto eventual do presidente da República em caso do titular adoecer, viajar ou tiver qualquer outro motivo para se ausentar do Poder.
Rejeição de Bolsonaro
A pesquisa ontem divulgada apontando um índice de 62,5% contrários à conduta do Governo Federal, é sinal de que Jair Bolsonaro, se concorrer à reeleição, não conseguirá chegar ao segundo turno.
Afinal, Lula agora aparece nas pesquisas como vitorioso no primeiro turno.
Faltam 14 meses e 25 dias para a eleição.
E se nenhum dos dois conseguir chegar ao pleito?
A verdade é que a campanha eleitoral não deve ser polarizada como se existissem apenas os dois nomes mais presentes na mídia.
Preparando para a crise
A alta nos valores das contas de energia já está valendo.
Além de poupar o consumo, é preciso estar atento à possibilidade de implantação de um racionamento e de ocasionais apagões, por conta da chamada crise hídrica.
Vamos voltar à era do lampião e os mais precavidos precisam ter à mão socorros como uma vela, caixa de fósforo, isqueiros e até mesmo a lanterna dos celulares.
O fogão elétrico e o micro-ondas têm de ser poupados, como encarecido gás de cozinha,
Quanto aos ovos, baratos, não nem para fritá-los no asfalto, em função do inverno que dispensa o uso dos freezers e do ar refrigerado, mas aumenta os gastos com banhos quentes longos.