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Painel: Prévia da inflação oficial fica em 0,72% em julho, diz IBGE
Painel: Prévia da inflação oficial fica em 0,72% em julho, diz IBGE
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Por: A Tribuna Data da Publicação: 24 de julho de 2021FacebookTwitterInstagram
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, registrou inflação de 0,72% em julho deste ano. Essa foi a maior variação do IPCA-15 para um mês de julho desde 2004 (0,93%).

Segundo dados divulgados na sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 de julho deste ano ficou abaixo do registrado no mês anterior (0,83%), mas acima de junho de 2020 (0,30%).

A prévia da inflação oficial acumula taxas de 4,88% no ano e de 8,59% em 12 meses, de acordo com o IBGE.

Sete dos nove grupos de despesa analisados na pesquisa tiveram alta de preços na prévia de julho, com destaque para habitação, cuja taxa de inflação chegou a 2,14% no período. A alta de 4,79% da energia elétrica foi a principal responsável pelo comportamento deste grupo de despesas e pelo IPCA-15 em julho.

Também contribuíram para a inflação dos gastos com habitação os aumentos de preços do gás de botijão (3,89%) e gás encanado (2,79%).

Os transportes também tiveram impacto importante na prévia do mês, ao registrar inflação de 1,07%, devido principalmente às passagens aéreas (35,64%).

Em seguida, aparecem os grupos alimentação e bebidas (0,49%), as despesas pessoais (0,36%), artigos de residência (0,81%), vestuário (0,58%) e educação (0,12%).

Por outro lado, dois grupos tiveram deflação (queda de preços): saúde e cuidados pessoais (0,24%) e comunicação (0,04%).

PACTO REGIONAL PARA SALVAR A REGIÃO DE VERANEIO E TURISMO (FOTO 1)

O exemplo de São Paulo promovendo a plena vacinação da cidade de Serrana para vencer a pandemia pode ser o modelo necessário para devolver ao povo aprisionado em casa o direito de acesso às praias e lagoas mais procuradas pelos fluminenses e pelos turistas.

Os municípios da orla de Niterói até Armação dos Búzios poderiam atuar em conjunto para obtenção de autorização a um esforço comum através de um novo plano, com novos critérios de distribuição dos imunizantes, com reforço emergencial para se alcançar a plenitude de segurança básica com a primeira  dose e com a dose única.

A experiência, com um necessário planejamento e como uma imposição à aceitação da vacinação, pode ser eficaz com a efetiva atuação de barreiras nas vias de acesso a estes municípios, só permitindo o acesso de viajante – como acontece no setor aéreo – portador de atestado de vacinação.

Um encontro de prefeitos deve elaborar r um documento justificativo para esta conquista, seguindo o exemplo paulista, apresentado dados sobre a população, número de já vacinados e o volume necessário, além de dados sobre os casos registrados, dos óbitos ocorridos e da capacidade de testes e das possibilidades de atendimento hospitalar, de formação de barreiras e  mobilização comunitária de apoio.

Tartaruga recordista

Um contribuinte do INSS está habilitado a entrar no livro dos recordes de sonegação de direitos.

Com 70 anos de contribuição, desde o antigo IAPC, não consegue a sua aposentadoria nem mesmo com o mísero salário-mínimo assegurado aos idosos.

O INSS garante estar vigendo o prazo de 45 dias para a concessão da aposentadoria, podendo ser ampliado para 90 dias aos que residem em locais de difícil acesso.

O recordista tem todos os direitos exigidos pelo INSS. Há 33 anos teve reconhecido o direito a um auxílio-doença face à grave ocorrência.  Comprova ter feito o recadastramento lá pelos anos 90.

Continua trabalhando e contribuindo, apesar da avançada idade.

Merece dois prêmios do INSS: uma tartaruga e uma medalha como recordista em paciente espera.

Exército e Democracia

O ministro da Defesa não tem poderes para se envolver em ameaça às eleições ou ser levado em conta como  chefe, como líder ou porta-voz das Forças Armadas,que primam pela obediência à disciplina, à hierarquia e,sobretudo, à garantia da ordem e da Democracia.

Ele não pode ignorar que o chefe das Forças Armadas é o presidente da República que, inclusive, tem o poder de nomear ou demitir os ministros militares.

Governo militar (FOTO 2)

Não podemos esquecer que o atual presidente da República é capitão reformado pelo Exército e o eu sucessor eventual é  um  general, já tendo e podendo voltar a assumir interinamente  a chefia do governo, tornando-se o chefe das Forças Armadas.

O general Hamilton Mourão já deixou claro que o Brasil não é um  ”país  de  bananas” numa alusão à clássica situação vivida pela Guatemala e  a fase de domínio  de países latinos pelos  “gorilas”, denominação pejorativa para generais-presidentes daqueles tempos passados.

Mourão pretendia concorrer à sucessão de Bolsonaro e acabar com o radicalismo vigente.

Sabe que não será “nem vice” na nova disputada pretendida pelo capitão. Nem por isso ameaça as eleições e, tranquilamente, com poucas palavras, sentencia: “Quem vai impedir?”

Povo nas ruas

Passou o tempo das concentrações na porta do Planalto, das motocicletas , das cavalgadas e do apelos do “povo nas ruas com Bolsonaro”.

Também passou o tempo das greves políticas e dos protestos de grupos reivindicatórios ou manifestações de grupos de oposição aos governantes.

Agora vai se repetir, neste sábado, uma nova quebra na necessária ordem de isolamento social.

Estão anunciadas para mais de 300 cidades concentrações populares nas ruas levantando bandeiras como a defesa da vida e do emprego, com o chamamento básico: “Fora Bolsonaro”.

Não haverá repressão, pois o governo central  é contra o isolamento.

Quer o povo nas ruas...

Abaixo da meta

Se mantém a economia abaixo da meta de inflação,  o êxito eleitoral de Jair Bolsonaro está abaixo da meta programada para sua chegada ao segundo turno eleitoral com voto impresso ou não.

Ele já perdeu importantes aliados participante da sua vitória, no segundo turno passado, quando chegou aos 51,5%dos votos.

Perdeu Mourão, Mandetta, Moro, Gleisi Hoffmann, Witzel e muitos outros, inclusive ministros e deputados.

Vinha jogando com a possibilidade de contar com 30% dos votos deixando os 70% restantes para serem divididos, no primeiro turno, por Lula, Dória, Ciro e outros eventuais candidatos de direita e de esquerda , menos relevantes.

As pesquisas e as manifestações indicam que está posicionado abaixo da meta e que haverá diminuição de candidatos integrantes  oposicionistas ou independentes.

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