Ômicron tem sintomas ‘leves e diferentes’, diz médica que alertou sobre variante
A médica sul-africana Angelique Coetzee, que fez o primeiro alerta sobre a nova variante da Covid-19, descreveu, neste domingo (28), quais são os primeiros sintomas identificados. De acordo com ela, os pacientes que testaram positivo para a Ômicron possuem sintomas “muito diferentes e mais leves”.
A declaração foi concedida ao jornal britânico “The Telegraph”. A médica ainda pontuou que, desde a descoberta da variante, passou a notar aumento de pacientes jovens saudáveis que apresentam fadiga. É importante salientar que ainda não há informações consolidadas sobre a variante Ômicron.
“Os sintomas que eles apresentavam eram muito diferentes e mais leves dos que eu havia tratado antes”, afirmou Angelique. Entre os principais sintomas observados estão casos de cansaço e dores no corpo. Além disso, houve registro de uma criança de seus anos com batimentos cardíacos mais acelerados do que o normal para a faixa etária.
Brasil em alerta
No Brasil, ainda não foi registrado nenhum caso da Ômicron. Por medida de precaução, a partir de amanhã (29), o governo federal decidiu restringir e entrada de passageiros oriundos da África do Sul, Botsuana, Lesoto, Namíbia, Zimbábue, Eswatini (ex-Suazilândia), Angola, Malawi, Moçambique e Zâmbia.
Recordando
Na semana passada, o surgimento de uma variante do novo coronavírus foi confirmado em regiões da África. Batizada de Ômicron – letra grega correspondente à letra “o” do alfabeto -, a cepa B.1.1.529 foi identificada em Botsuana, país vizinho à África do Sul, em meados de novembro.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a variante pode se tornar responsável pela maior parte de novos registros de infecção pelo novo coronavírus em províncias sul-africanas.
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