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O verão acaba no próximo domingo (20) e, pelo menos em Niterói, as águas de março não estão fechando o verão. Há mais de 20 dias não chove na cidade que está com temperaturas elevadíssimas, sensação térmica muito alta e clima seco, que dificulta até a respiração.
Com o termômetro nas alturas a preocupação com as queimadas também é grande, principalmente pelo somatório desses fatores, o que gera um perigo para o meio ambiente e os focos de incêndio. O Rio de Janeiro registrou 502 queimadas e incêndios em 2021 e em primeiro lugar ficou Pará com 22.876 seguido do Mato Grosso com 22.520 e Maranhão com 16.077 respectivamente, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O Inpe divulgou que de 01 de janeiro de 2022 até 16 de março, foram contabilizados 41 focos de incêndio no Rio de Janeiro: Bom Jesus de Itabapoana com 9,8%, Angra dos Reis, Cachoeira de Macacu e Rio das Ostras com 7,3% cada cidade; e Itaguaí com 4,9%. Em janeiro desse ano, auge do verão, foram registrados 16 focos de incêndios, em cidades do interior do Rio, além de Rio Bonito, na Região Metropolitana. Em fevereiro foram 4 pontos, em Japeri, São Fidélis, Saquarema e Silva Jardim; e em março, até 16 eram 21 focos em vários municípios como por exemplo: Rio das Ostras, Araruama e angra dos Reis.
No comparativo com os mesmos períodos de 2021, de 01 de janeiro de 2021 até 16 de março de 2021, foram contabilizados 22 focos de incêndio no Rio de Janeiro, ficando a cidade de São Gonçalo em terceiro lugar do ranking com 9,1% de queimadas. Em janeiro de 2021 foram registrados 18 focos de incêndios, em fevereiro foram 4 pontos; e em março, de 01 até 16, eram 16 focos em várias cidades.
Entre as consequências das queimadas o Conselho Nacional de Municípios (CNM) pontua alguns pontos: aumento da liberação de dióxido de carbono, uma das principais causas do aquecimento global; destruição da vegetação e dos habitats naturais; erosão e perda de produtividade do solo; perda da absorção do solo, aumentando os índices de inundações; poluição de nascentes, águas subterrâneas e rios por meio das cinzas; perda de fauna e flora, podendo causar extinção de espécies endêmicas; danos às infraestruturas; mortandade de animais; problemas respiratórios para população local; e prejuízos financeiros e econômicos.
Somente no domingo, no dia 20, está com previsão de 80% de chuva em Niterói. O dia será de sol com muitas nuvens e possibilidade de chuva a qualquer momento, segundo o Climatempo. A máxima ficará em 30ºC e a mínima em 25ºC.