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Niterói ganha primeiro táxi adaptado para cadeirantes
Niterói ganha primeiro táxi adaptado para cadeirantes
Foto do autor A Tribuna A Tribuna
Por: A Tribuna Data da Publicação: 19 de outubro de 2018FacebookTwitterInstagram
Pedro Conforte - Cadeirantes de Niterói tiveram uma vitória nesta semana: pela primeira vez um táxi licenciado está totalmente adaptado para atender esta parcela da população. Atualmente, a cidade conta com 1.950 taxistas e o dono desse veículo modificado, Claudio Pinho, espera que este seja um primeiro passo para que outros taxistas possam fazer o mesmo. De acordo com o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui 45 milhões de pessoas com deficiência. “Há 10 dias peguei o carro em São Paulo e não tenho ficado muito aqui no ponto porque ainda estou resolvendo alguns problemas, mas neste período já atendi seis cadeirantes e tanto eles quanto os familiares ficaram surpresos. A receptividade foi muito boa, porque na maioria das vezes se pega o cadeirante no colo e coloca no carro e isso constrange as pessoas. A Prefeitura tem um serviço que atende os cadeirantes, mas é muito fechado, apenas para médicos e fisioterapia”, contou Claudio, de 65 anos, e que há 20 trabalha como taxista. A partir de agora, Niterói tem o primeiro táxi adaptado para cadeirante. Por fora o carro se difere pouco de um automóvel convencional (apenas um pouco mais alto), mas quando abre o porta-malas e a rampa desce tudo fica diferente. Apesar de ser adaptado, o táxi atende cinco passageiros sentados, caso não haja uma cadeira de roda. Com cinto de segurança e espaço, os cadeirantes não precisam mais ter o desconforto de ser colocado no banco traseiro. De acordo com Claudio a ideia de adaptar o carro partiu de uma demanda que não era atendida em Niterói. “O carro não perdeu as características do táxi de Niterói, inclusive tive uma reunião ontem [quarta-feira] com o transporte da cidade e eles disseram que estudam alguma maneira para incentivar mais taxistas a fazer o mesmo. Porque não é uma conversão barata”, lembrou.

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