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Museu Antônio Parreiras deve ser reaberto no fim do ano
Museu Antônio Parreiras deve ser reaberto no fim do ano
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Por: A Tribuna Data da Publicação: 23 de junho de 2017FacebookTwitterInstagram
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Anderson Carvalho O Museu Antônio Parreiras, localizado na Rua Tiradentes, no bairro do Ingá, que contém o acervo do único pintor representante do impressionismo no Brasil, está fechado desde 2012 para reforma. Contudo, o imóvel está com as obras paralisadas desde dezembro de 2015 por falta de verbas, ocasionada pela crise econômica que afetou o Estado. Mas, agora, há uma possibilidade do espaço ser reaberto. O secretário estadual de Cultura, André Lazaroni, viajou na última quarta-feira a Brasília para ir ao Ministério da Cultura (Minc) e obter a liberação de cinco repasses de um total de R$ 4.544.011,64. Caso consiga os recursos, os trabalhos serão retomados imediatamente e após a conclusão destes, o museu será reaberto. O local está com 60% das obras concluídas. A expectativa é que a reabertura ocorra em seis meses. Segundo Lazaroni, há um empenho da pasta em reabrir o museu para a população de Niterói. O Estado já cumpriu com a sua contrapartida e todos os trâmites e não haveria porque a União não liberar. “Fui me reunir com alguns senadores e ter uma agenda com a Secretaria Nacional de Audiovisual, do Minc”, contou o secretário. O projeto de recuperação e modernização dos prédios históricos do museu propõe aprimorar e preservar as condições físicas das três edificações denominadas: Residência, Atelier, Vila Olga e o Jardim Histórico. O convênio com o Minc foi celebrado em 30 de julho de 2012 e publicado no Diário Oficial da União em 1º de agosto do mesmo ano. O valor total é de R$ 6,250 milhões, tendo sido repassados somente a primeira parte desta quantia, no valor de R$ 455.988,36. Segundo Lazaroni, o Estado pagou a contrapartida de R$ 1,250 milhão. Durante o período das obras, o governo do estado desapropriou dois terrenos vizinhos, onde pretendia construir uma galeria de arte contemporânea. Hoje, tapumes dominam a paisagem, e não há sinal de operários ou máquinas no local, que tem material de construção largado ao relento. O museu é dirigido por Kátia de Marco.

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