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Raquel Morais
Mais de um ano depois do ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, deixar de fora a BR-493 (Rodovia Raphael de Almeida Magalhães) para investimentos em rodovias federais, agora a via voltou a ter atenção do poder público. Após nova visita, as intervenções serão tema de audiência pública no mês que vem com investimentos estimados em R$ 15 milhões. Uma das principais vias que ligam Itaboraí e Magé, além da Região Serrana, como Arco Metropolitano do Rio de Janeiro.
O ministro explicou a importância das obras para a rodovia.
Ou seja, se a gente botar uma grana agora e começar a atacar imediatamente, vai em pouco tempo ter condição de entregar muita coisa para a sociedade. Isso vai, sobretudo, ajudar a salvar vidas, que é o mais importante, e a restabelecer a sensação de segurança (para a sociedade), que está perdida, pontuou.
As obras são de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que atualmente trabalha com base no contrato que está em execução de obras de manutenção. Segundo nota os serviços executados na pista são: tapa-buracos, roçada e manutenção dos dispositivos de drenagem. O problema é que a rodovia precisa justamente de uma obra mais intensa, além da retomada do projeto de duplicação das pistas nos dois sentidos. O trecho não possui acostamento, a iluminação é precária e a qualidade asfáltica é ruim.
De acordo com o ministério a obra completa de manutenção será realizada do Km 0,0 ao Km 25,20. Nos primeiros 6 km, já foram executados serviços de manutenção de pavimentos e manutenção das áreas verdes. O trecho inclui ainda três viadutos, incluindo o Trevo do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). O trecho em obras evita a entrada desnecessária de veículos que estejam somente de passagem pela cidade do Rio de Janeiro e de alguns municípios da Baixada Fluminense, reduzindo o congestionamento na Ponte Rio-Niterói e na Via Dutra.
Em novembro de 2019 O DNIT informou que a obra teve início em 8 de janeiro de 2014 e se encerraria em 20 de junho de 2017, o que não ocorreu por falta de recursos orçamentários. O valor inicial da obra era de R$ 405 milhões mais R$ 104.563.828,48 de reajustamento.