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O secretário de Segurança Pública do Estado de Goiás, Rodney Miranda, avalia como "missão cumprida" a ação que resultou na morte do assassino em série Lázaro Barbosa, após 20 dias de buscas no estado e também no Distrito Federal. Miranda concedeu entrevista coletiva, na manhã desta segunda-feira (28) e detalhou pontos da ação, que teve início ainda na noite de domingo (27).
De acordo com o secretário, o criminoso atirou contra os policiais no momento em que era feito um cerco á casa da ex-sogra, onde o assassino tentaria se esconder. Em relação ás linhas de investigação, Miranda não descartou que os crimes cometidos por Lázaro fossem a serviço de outras pessoas.
"Ele descarregou uma pistola, possivelmente 380, em cima dos policiais. Nós vamos ver mais detalhes, mais para frente, quando estiver finalizada a investigação. Temos várias linhas, de que ele atuava como jagunço de algumas pessoas ou como segurança. Ele chegou [à casa da ex-sogra, onde foi encontrado], a gente tentou dar o bote e ele correu para a mata", disse.
Segundo o secretário, após o confronto, Lázaro foi socorrido ainda com vida, mas não resistiu. "Foi a partir das 22h30min que começamos o cerco final e viramos a madrugada mais uma vez, até que hoje cedo, graças a Deus, consgeuimos finalizar essa ocorrência com todos os policiais de bem e com o grande objetivo cumprido. Não deixamos ele machucar mais ninguém", prosseguiu.
Ainda de acordo com Rodney Miranda, Lázaro plabejava fugir para outro estado ou até mesmo para fora do país. Os agentes chegaram a essa conclusão após encontrar dinheiro nos bolsos das roupas usadas pelo criminoso. Para os policiais, existe alguém que financiou a tentativa de fuga do assassino.
"Possivelmente ele planejava fugir. O indicativo do dinheiro no bolso certamente era indicativo de que ele estava querendo sair do estado ou até do país. Ele estava circulando com a arma na mão. Estava trocando de roupa mais uma vez, mais uma prova que ele tinha uma rede que lhe acobertava. Essa questão de ele querer fugir, patrocinado, mostra que tinha gente a quem não interessava a prisão dele. Não temos ainda o número exato de suspeitos", continuou o secretário.
Por mim, Miranda cita que tanto a ex-sogra quanto a ex-esposa de Lázaro estão sendo ouvidas e investigadas por possível auxílio à fuga do criminoso. O secretário reitera que, caso haja comprovação do envolvimento, elas poderão ser indiciadas e até mesmo presas.
"Estão sendo ouvidas. Se ficar comprovado que fizeram algum tipo de facilitação, vão ser indiciadas e talvez até presas. A ex-mulher e a ex-sogra estão sendo ouvidas agora. Temos que ver se esse vínculo, que eles não têm mais, caem ou não na facilitação de fuga. Nós temos sete a oito crimes atribuídos a ele em que pode ter havido parceiros", completou.