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Investigado por tentar implementar um braço da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) em Niterói, Nathanael Wagner Ribeiro Rodrigues, conhecido como Nathan, foi transferido, nesta segunda-feira (5), para a cidade de São Paulo. O transporte foi liberado após ele receber alta do Hospital Estadual Azevedo Lima (Heal), onde estava internado.
Por volta de 13h20, uma viatura do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), da Polícia Civil paulista, esteve na 76ª DP (Niterói), para buscar o preso. A distrital niteroiense foi à delegacia responsável pelo cumprimento dos mandados de prisão, na última quarta-feira (31).
Em paralelo, segue em andamento a investigação sobre a atuação do criminoso na cidade de Niterói, conduzida pela 81ª DP (Itaipu). A polícia apurou que ele foi internado após ser baleado, na terça-feira passada (30), por criminosos rivais, no bairro do Engenho do Mato, Região Oceânica da cidade, onde Nathan estaria planejando instalar um laboratório para produção de anabolizantes e medicamentos falsificados.
Recordando
A prisão do acusado foi coordenada pela 76ª DP e 81ª DP, com apoio do Corpo Especial de Repressão ao Crime Organizado (CERCO), da Polícia Civil de São Paulo. Os investigadores conseguiram descobrir que Nathan havia passado por uma cirurgia no Heal.
Contra ele, foram cumpridos mandados de prisão preventiva pelos crimes de associação criminosa, falsificação ou adulteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais e exercício ilegal da profissão farmacêutica. Os mandados foram expedidos pela 5ª Vara Criminal do Foro Central Criminal da Barra Funda, em São Paulo.
De acordo com a Polícia Civil de São Paulo, o criminoso estava foragido havia 4 meses, quando policiais do CERCO estouraram um grande laboratório onde ele falsificava medicamentos e estocava anabolizantes contrabandeados. Na ocasião foram apreendidos mais R$ 1 milhão em medicamentos e insumos, mas ele conseguiu fugir. Integrante do PCC, facção criminosa que domina o Estado de São Paulo, Nathan possuía permissão para instalar os laboratórios clandestinos no interior das Favelas para evitar a ação da polícia.
Ainda de acordo com a investigação, o acusado também foi um dos alvos da Operação Proteína, deflagrada no ano de 2017. Na ocasião, a Polícia Federal investigou e prendeu ele e mais 17 pessoas acusadas de falsificar medicamentos e comercializar anabolizantes ilegais.