Na noite do último sábado (6), a quadra da Unidos do Viradouro, no Barreto, foi palco de mais uma etapa da disputa de samba-enredo para o Carnaval 2026. Seis composições seguem na briga para se tornarem o hino oficial da escola no próximo desfile: as parcerias de Deco, Cláudio Russo, Cláudio Matos, Lucas Macedo, Mokotó e Thiago Carvalhal se apresentaram ao público.

Apesar da emoção da competição, outro grande destaque da noite foi a presença do Vai-Vai, tradicional agremiação paulistana e maior campeã do Carnaval de São Paulo. A escola de samba da Bela Vista foi convidada pela Viradouro para uma participação especial, em um encontro que uniu duas potências do samba brasileiro.

No palco, o Vai-Vai apresentou sambas marcantes de sua trajetória, entre eles o enredo de 1997, que homenageou o Japão, e o de 2017, sobre Mãe Menininha do Gantois. O show emocionou inclusive o intérprete da Viradouro, Wander Pires, que marcou época no Vai-Vai. O cantor da Viradouro cantou o samba de 2011 da agremiação paulistana, uma homenagem ao maestro João Carlos Martins.

O encontro ganhou ainda mais significado por conta da presença de Madu Fraga, rainha da bateria do Vai-Vai e também musa da Viradouro. Foi justamente ela quem aproximou as duas agremiações. Emocionada, Madu declarou sentir-se “honrada” por representar essa ponte entre Niterói e São Paulo.

A Viradouro segue com sua disputa de samba nas próximas semanas, até a escolha do hino oficial que embalará a vermelho e branco na Marquês de Sapucaí, no enredo “Pra cima, Ciça”, que homenageia o lendário mestre de bateria, que é ídolo da escola.