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Tom Cruise, Nicole Kidman, Grande Othelo e Glória Pires no cinema
Tom Cruise, Nicole Kidman, Grande Othelo e Glória Pires no cinema
Foto do autor Redação Redação
Por: Redação Data da Publicação: 07 de setembro de 2024FacebookTwitterInstagram
Fotos: Divulgação/reprodução

‘De olhos bem Fechados’, filmaço de Stanley Kubrick, no Cine Arte UFF

 

Neste sábado (7), às 19 horas, dentro do sensacional projeto “Cápsula do Tempo”, o Cine Arte UFF exibe o último filme do consagrado e genial diretor Stanley Kubrick (1928 – 1999)  que fez, entre outros, “2001, uma Odisseia no Espaço”, “Laranja Mecânica”, “O Iluminado”, “Lolita”, “Nascido para Matar”, “Dr. Fantástico” e muitos outros.

Ao todo, Kubrick dirigiu 16 filmes, ganhou cinco Oscar, dois Globo de Ouro. Em “De Olhos bem Fechados”, ele não bota o dedo, mas enfia a mão numa ferida blindada que são as fantasias, perversões, o misterioso planeta das perversões sexuais humanas.

O Dr. Bill Harford (Tom Cruise) e sua esposa, Alice (Nicole Kidman), são um jovem casal aparentemente entediado que vive em Nova York. Eles vão para uma festa de Natal feita por um paciente rico, Victor Ziegler. Bill encontra um velho amigo da faculdade de medicina, Nick Nightingale, que agora toca piano profissionalmente. Enquanto um homem húngaro chamado Sandor Szavost tenta pegar Alice, duas jovens modelos tentam tirar Bill para um sexo a três.

Ele é interrompido por um telefonema de seu anfitrião no andar de cima, que tinha tido relações sexuais com Mandy, uma jovem que tem uma overdose. Mandy recupera-se com a ajuda de Bill. Na noite seguinte, em casa, fumando maconha, Alice pergunta se ele teve relações sexuais com as duas meninas.

Corta.

Perambulando pela rua, levado por um taxista a um ritual sexual quase religioso que está ocorrendo. Embora ele esteja mascarado, uma mulher chama Bill e avisa que ele não deve ficar lá, insistindo que ele está em perigo terrível. O Mestre de Cerimônia insiste que Bill "gentilmente retire a sua máscara", em seguida, suas roupas. O que acontece na sequência é chocante, excitante, aterrorizante, fascinante e abre a porta para uma história de suspense, ou seja, impossível desgrudar os olhos da telona do cinema.

Após terminar as filmagens, Kubrick entrou em um longo processo de pós-produção, e em 2 de março de 1999 mostrou seu corte final do filme para os executivos da Warner. Cinco dias depois o cineasta morreu enquanto dormia.

Direção – Stanley Kubrick

Elenco - Tom Cruise, Nicole Kidman, Sydney Pollack, Marie Richardson

 

 

Othelo, o Grande

A história de Sebastião Bernardes de Souza Prata, conhecido mundialmente como Grande Otelo, finalmente chega as telas. Nascido em 1915 em Uberlândia, em uma família humilde e com origens marcadas pela escravidão, ele construiu uma carreira que desafiou todas as barreiras raciais e sociais do Brasil.

Otelo tornou-se uma lenda do cinema e do teatro, conquistando o reconhecimento internacional com sua atuação no filme “É Tudo Verdade”, de Orson Welles. De suas raízes humildes, ele emergiu como um dos maiores atores e comediantes do Brasil, estrelando a icônica adaptação cinematográfica de Macunaíma, de Mário de Andrade, e colaborando com renomados cineastas como Joaquim Pedro de Andrade, Werner Herzog, Julio Bressane e Nelson Pereira dos Santos.

Sua trajetória é marcada não apenas por sua contribuição ao cinema e teatro, mas também por sua luta constante contra o racismo que o acompanhou por mais de oito décadas, atravessando duas ditaduras e participando de mais de 100 filmes.

O filme é uma homenagem à vida e carreira de um homem que não apenas quebrou barreiras, mas também moldou a narrativa do entretenimento brasileiro com coragem e talento incomparáveis.

A produção explora a jornada de Otelo desde sua infância difícil até seu impacto duradouro na cultura, celebrando seu legado como um verdadeiro ícone do cenário artístico e social.

Direção - Lucas H. Rossi

Elenco - Grande Otelo, Paulo José, Zezé Motta

 

 

Black Rio! Black Power!

 

O documentário viaja no tempo e mergulha nos bailes de soul music dos subúrbios do Rio de Janeiro da década de 1970, que deram origem ao movimento Black Rio, pai do baile funk, e serviu como espaço de afirmação de identidade e resistência política de jovens negros.

Segundo o diretor, o documentário a importância do cenário musical na luta por justiça racial durante os anos da ditadura militar brasileira através da trajetória de Dom Filó, ativista do movimento negro e produtor cultural, e da equipe de som chamada Soul Grand Prix.

As cenas são embaladas ao som dos grandes hits de James Brown e da Furacão 2000, além de mostrar a influência do movimento no funk, hip-hop e o impacto significante para as novas gerações da população negra.

 

Direção -  Emílio Domingos

 

Vovó Ninja

Arlete (Glória Pires) não é uma avó comum. Ela vive reclusa e zen e se prepara para receber seus três netos em sua casa pelo período das férias, depois de muito tempo sem vê-los.

O único problema é que Arlete não é muito chegada aos netos e também não gosta muito de crianças, que estão insatisfeitas com a chácara da avó, sem internet, com um monte de tarefas domésticas, uma casa cheia de regras e sem muita diversão em um período de calor.

Mas após uma tentativa de roubo na casa da avó, um de seus netos, Davi, descobre que sua avó tem habilidades fora do comum, ou melhor, algo que uma avó normalmente não tem. Junto com seus irmãos, Davi vai tentar descobrir o que sua avó esconde.

Direção – Bruno Barreto

Elenco - Glória Pires, Angelo Vital, Cleo Pires

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