Imagem Principal
Imagem
Taxa de desemprego fica em 6,6% no trimestre encerrado em abril
Números de empregos com carteira assinada bateram recorde na análise recente
Taxa de desemprego fica em 6,6% no trimestre encerrado em abril
Foto do autor João Eduardo Dutra João Eduardo Dutra
Por: João Eduardo Dutra Data da Publicação: 29 de maio de 2025FacebookTwitterInstagram
FOTO: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quinta-feira (29), que a taxa de desocupação, mais conhecida como taxa de desemprego, do trimestre encerrado em abril ficou em 6,6%, considerada estabilidade em relação ao trimestre anterior, quando a taxa foi de 6,5%.

Além disso, a taxa mais recente apresentou uma queda de 1,0 ponto percentual em comparação com o mesmo período no ano passado.

Já o contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiu patamar recorde (39,6 milhões), registrando crescimento de 0,8% em relação ao trimestre anterior e de 3,8% ante igual trimestre do ano passado.

Os dados são da Pesquisa Nacional de Amostra a Domicílios Contínua (PNAD Contínua) Mensal.

De fevereiro a abril de 2025, cerca de 7,3 milhões de pessoas estavam desocupadas no país. Frente ao trimestre móvel anterior (novembro de 2024 a janeiro de 2025), no qual 7,2 milhões de pessoas não tinham ocupação, esse indicador ficou estável.

Por outro lado, no confronto com igual trimestre do ano anterior, quando existiam 8,2 milhões de pessoas desocupadas, houve recuo de 11,5%, uma redução de 941 mil pessoas desocupadas na força de trabalho.

A quantidade de pessoas ocupadas no trimestre encerrado em abril deste ano era de aproximadamente 103,3 milhões, significando estabilidade em relação ao trimestre anterior. Na comparação anual, quando havia no Brasil 100,8 milhões de pessoas ocupadas, ocorreu alta de 2,4% (mais 2,5 milhões de pessoas).

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), por sua vez, atingiu 58,2%, ficando estável ante o trimestre de novembro de 2024 a janeiro de 2025 (58,2%). Confrontado ao mesmo trimestre do ano anterior (57,3%), esse indicador teve variação positiva de 0,9 p.p.

A taxa de informalidade (proporção de trabalhadores informais na população ocupada) foi de 37,9%, equivalente a 39,2 milhões de trabalhadores informais. Esse índice foi inferior ao verificado tanto no trimestre móvel anterior (38,3%), como no mesmo trimestre de 2024 (38,7%).

A queda na informalidade é consequência da estabilidade do contingente de trabalhadores sem carteira assinada (13,7 milhões), acompanhada da estabilidade do número de trabalhadores por conta própria (26,0 milhões) na comparação trimestral e aumento de 2,1% no confronto anual.

A PNAD Contínua é a principal pesquisa sobre a força de trabalho do Brasil. Sua amostra abrange 211 mil domicílios, espalhados por 3.500 municípios, que são visitados a cada trimestre. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham nessa pesquisa, integrados às mais de 500 agências do IBGE em todo o país.

Relacionadas