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A sexta-feira (6) manteve o ritmo de conquistas do Brasil, na Paralimpíada de Paris. Foram oito pódios, com dois ouros, quatro pratas e dois bronzes.
Natação
Talisson Glock foi campeão, na final dos 400m livre, da classe S6. Em Tóquio, ele foi ouro na mesma prova.
Talisson foi atropelado aos nove anos por um trem e perdeu o braço e a perna esquerdos.
Na final dos 100m costas, da classe S14, Gabriel Bandeira ficou com a prata. Ele competia na natação convencional, desde os 11 anos de idade, e, após algumas dificuldades de evolução nos treinamentos, foi constatada uma deficiência intelectual, depois de alguns testes.
Judô
Alana Maldonado subiu ao lugar mais alto do pódio, na categoria até 70kg, da classe J2. Ela também foi campeã em Tóquio.
A judoca descobriu a doença de Stargardt, patologia hereditária da região central da retina, que promove uma perda de visão progressiva, aos 14 anos.
Também na categoria até 70kg, mas da classe J1, Brenda Freitas garantiu a prata. Ela perdeu a visão aos 18 anos, após ter sido diagnosticada com uma herpes emocional.
Atletismo
O dia começou com o bronze de Keyla Barros, nos 1500m, da classe T20. Ela era atleta-guia e, em 2019, teve diagnosticada a deficiência intelectual.
Na sequência, Zileide Cassiano foi ao segundo lugar do pódio, no salto em distância, da classe T20. Ela teve diagnosticada a deficiência intelectual aos seis anos de idade.
Thiago Paulino também levou a medalha prateada, no arremesso de peso, pela classe F57. Ele foi submetido à amputação da perna esquerda, abaixo do joelho, devido a um acidente de moto, em 2010.
Halterofilismo
Com má-formação congênita nas pernas, Maria de Fátima Costa garantiu o bronze, na categoria até 67kg.