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A Paralimpíada de Paris terminou no último domingo (8), e o Brasil fechou o evento com a melhor participação do país na história. Pela primeira vez, o time brasileiro esteve no top-5, com 89 medalhas, sendo 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes.
Além do número geral, também houve a quebra do recorde de medalhas douradas. A antiga melhor marca era de 22, nos Jogos de Tóquio, em 2021.
De acordo com o Comitê Paralímpico Brasileiro, o país também quebrou oito recordes paralímpicos em Paris, sendo três no atletismo, um na canoagem, dois no halterofilismo e dois na natação.
No atletismo, Claudiney Batista dos Santos fez 46,86m no lançamento de disco classe F56 para bater o novo recorde paralímpico. Beth Gomes fez 17,37m no lançamento de disco F53. E Jerusa Geber dos Santos fez os 200m T11 em 24s51.
Na canoagem, Fernando Rufino fez os 200m VL2 em 50s47. No halterofilismo, Mariana D’Andrea levantou 148kg na categoria até 73kg. Tayana Medeiros levantou 156kg na categoria até 86kg.
Na natação, Lídia Vieira da Cruz fez os 50m livre S4 em 38s61. Carol Santiago fez os 50m livre S12 em 26s71.
Carol, inclusive, levou três ouros nos Jogos (50m livre S13, e 100m livre e 100m costas S12), chegando a seis, no total, se tornando a mulher brasileira com mais medalhas douradas em Paralimpíadas. Outro destaque foi Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, campeão em três provas (50m e 100m costas, e 200m livre S2).
Já em relação aos recordes mundiais, os brasileiros bateram seis, sendo cinco no atletismo e um na natação.
No atletismo, Yeltsin Jacques, nos 1500m T11, fez o tempo de 3min55s82; Júlio César Agripino dos Santos fez 14min48s85 nos 5000m T11; Jerusa Geber fez 100m T11 com o tempo de 11s80; Rayane Soares da Silva fez os 400m T13 em 53s55; e Beth Gomes marcou 7,82m no arremesso de peso F53.
Na natação, o recorde mundial veio com o Gabrielzinho, que fez os 150m medley SM2 em 3m14s02.
A delegação brasileira em Paris contou com 280 atletas. O Comitê Paralímpico Brasileiro convocou 255 atletas com deficiência, e também viajaram à França 19 atletas-guia (18 do atletismo e 1 do triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo.
Antes, a maior equipe nacional era um total de 259 convocados em Tóquio 2020. O recorde de participantes do país foi nos Jogos do Rio 2016, ocasião em que o Brasil foi sede e contou com 278 atletas com deficiência.