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Classificados com pequenos delitos, os furtos de bicicletas e de celulares estão numa espiral crescente.
São bens de grande necessidade para os que dependem destes bens, adquiridos. muitas vezes, com dificuldades pois são considerados artigos essenciais no dia-dia de suas atividades profissionais, escolares ou pessoais.
A liberdade do comércio paralelo é mais acentuada do que a posse de uma moto ou de um automóvel.
Não temos a cultura da obrigatória exigência de nota-fiscal para comprovar a origem do bem, que perde autenticidade quando a autoridade recupera o produto do furto ou do roubo.
O preço médio de uma bicicleta é de R$ 900 mas existem algumas sofisticadas com valores acima dos R$ 10 mil e que são ofertadas pela bandidagem a valores ínfimos, o que favorece o comércio ilegítimo.
Há punições ocasionais para quem se atreve a possuir bens sem comprovar a autenticidade da compra.
Precisamos voltar aos tempos em que as bicicletas saíam de fábrica com marcação semelhante à existente em automóveis. E, mais do que isso, a existência de placas de licenciamento de veículos.
Tais medidas poderiam estimular as promoções para a educação no trânsito e ampliar a fiscalização de falta de uso de equipamentos de segurança pessoal.
Os Poderes Públicos fazem muitas promoções festivas quanto ao uso de bicicletas mas não cumprem a missão de zelar pela organicidade da circulação viária.