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O futuro das barcas (V)
O futuro das barcas (V)
Foto do autor Jourdan Amóra Jourdan Amóra
Por: Jourdan Amóra Data da Publicação: 03 de abril de 2024FacebookTwitterInstagram

O serviço de transporte público nas águas da Baía de Guanabara foi autorizado em 1779 priorizando o litoral niteroiense. Foram criadas pontes de atracação em São Francisco, Praia das Flechas, Itapuca  e Icaraí. Ocorreu uma ampliação, com Icaraí tendo dois; o Maruhy outros dois; a enseada de São Lourenço sete e o Barreto três. Depois, tudo ficou concentrado em quatro pontos: Icaraí, a hoje Praça Arariboia, o Maruhy e o Barreto.

O serviço de navegação a vapor foi permitido em 1817, quando a Realeza Portuguesa estava instalada no bairro de São Domingos. A comercialização, porém, só começou em nove de outubro de 1833, Uma semana após, passou a operar o serviço, junto com barcas, o vapor inglês ‘Especuladora’, que veio a registrar a primeira tragédia: uma explosão, no dia 23 de maio de 1844, causou 70 mortes.

Na época, também existiam atracadouros em Porto das Caixas (Itaboraí) e no bairro Estrela (Magé).

A chegada da Família Real Portuguesa, em 1808, gerou melhoramentos inclusive no serviço de barcas. O Rio de Janeiro foi sede da Província entre 1822 e 1834 e Niterói desde 1834 até 1882. O Rio tornou-se Município Neutro e, depois, Distrito Federal, passando a ser denominado Estado da Guanabara, com a transferência da capital federal para Brasília, em 1965.

O transporte urbano passou a receber ônibus elétricos em 1883. (Continua)

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