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Getulinho: há 69 anos zelando pelas crianças de Niterói e região
Desde a reabertura da emergência, em 2013, mais de 550 mil pacientes já foram atendidos
Getulinho: há 69 anos zelando pelas crianças de Niterói e região
Foto do autor Saulo Andrade Saulo Andrade
Por: Saulo Andrade Data da Publicação: 29 de setembro de 2023FacebookTwitterInstagram
Foto: Divulgação/PrefNiterói
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Referência no atendimento pediátrico no Estado do Rio de Janeiro, o Hospital Municipal Getúlio Vargas Filho, o Getulinho, completa 69 anos nesta sexta-feirar (29). Estrategicamente localizado na Avenida Teixeira de Freitas, no Fonseca, Zona Norte de Niterói, dentre os momentos históricos mais importantes da unidade, a municipalização, em 1992; a reabertura da emergência, em 2013; a inauguração do novo setor de emergência em 2016; e as inaugurações da nova Unidade de Tratamento Intensivo e do novo Centro Cirúrgico, em 2017, foram fatos fundamentais para a qualificação do hospital.

Em momentos cruciais, como a pandemia de covid-19, a unidade manteve seus atendimentos em emergências, urgências e internações, como afirma a diretora-geral, Elaine Lopez.

"Ao longo desses 10 anos, mais de 550 mil crianças foram atendidas na emergência. Foram realizadas mais de 16 mil internações clínicas, mais de 4 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 130 mil consultas ambulatoriais", enumerou a gestora.

"É uma referência de pediatria no Rio de Janeiro. O hospital recebe pacientes de outros municípios do Estado, em grande quantidade. Em dados médios, na emergência, 40% dos pacientes são de fora de Niterói; nas internações clínicas e de terapia intensiva, 55% são de outros municípios; já nas Cirurgias, este percentual é de 25%; e 30% entre os atendimentos de ambulatório", destrinchou Lopez.

A diretora do hospital comentou que, entre os planos para o futuro do Getulinho estão a reforma do prédio antigo (datado de 1954), o aumento da complexidade e a ampliação da presença do hospital como campo de ensino e pesquisa.

Parcerias

Além dos Doutores da Alegria, que animam e distraem as crianças e os responsáveis que estão no hospital, ressaltam-se outros projetos, como o “Pedagogia Hospitalar”, uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação, que resgata o vínculo escolar de muitos pacientes que acabam se afastando dos estudos, por conta de seus tratamentos.

Outro projeto de destaque é o acolhimento do paciente cirúrgico, em que, de forma lúdica, com a utilização de fantasias de super-herói e carrinhos de brinquedo, os pacientes são encaminhados para cirurgias, acarretando maior agilidade do pré e pós-operatório.

Há ainda o “Getulinho Acolhedor”: um conjunto de práticas que visam a implementação de cuidados humanizados, contribuindo para a promoção de saúde para além das medicações e diagnósticos.

"Temos também o “Getulinho Amigo do Clima”, uma parceria com a Secretaria Municipal do Clima, que visa envolver os profissionais e pacientes, nas temáticas de preservação do meio ambiente, sustentabilidade e acessibilidade como mitigação da emissão de carbono", afirma a diretora.

Por fim, o “Livro Livre” trabalha o estímulo da leitura dentro da unidade de saúde e incentiva a troca de livros dispostos em armário de livre acesso; a articulação em rede, que integra o hospital à Atenção Básica na interface entre as instituições de saúde, garantindo a continuidade na assistência na rede; e as Rodas de Conversa, que são um mecanismo dinâmico que visa a troca de saberes de diferentes temas entre pacientes, familiares e profissionais.

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Autores: Saulo Andrade e Pedro Medeiros Gondim

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