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G 20, Araribóia, a memória de Niterói e o legado deixado por Axel Grael
G 20, Araribóia, a memória de Niterói e o legado deixado por Axel Grael
Foto do autor Mário Sousa Mário Sousa
Por: Mário Sousa Data da Publicação: 30 de novembro de 2024FacebookTwitterInstagram

O que podemos esperar do G20, que aconteceu no Rio de Janeiro, no momento que a Polícia Federal expõe o plano dos golpistas de 2022 para matar Lula, Alckmin e o Ministro do Supremo, Alexandre Moraes? O presidente mais poderoso do mundo, Joe Biden dos EUA (ou seria Vladimir Putin da Rússia ou Xi Jinping da China?) já havia anunciado 500 bilhões para combate a fome no mundo mas no seu discurso no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio, reduziu para 50 bilhões. Parece coisa de fim de governo, onde falta até cafezinho. Donald Trump, ao ser empossado, deve reduzir a pó a proposta de Biden. Afinal, o que esperar do ultra extremista da direita que nega a vacina e institucionalizou as fakes news?

A Carta final do G20, na qual Lula defende uma aliança global contra a fome, a pobreza, as questões climáticas e energia lima, foram bem costuradas pela diplomacia brasileira e aprovada. Resta esperar se Mundo e as castas do poder e da riqueza, vão abrir mão de seus privilégios? Voltando a Trump, ele é contrário a tudo que for sobre preservação ambiental e energia lima.

As cartas sempre têm um sabor de expectativas, rupturas, saudades e sonhos. A carta aprovada no G20, mais uma vez, é um símbolo da esperança, como reflete estes dois trechos: “Em caráter de urgência e prioridade máxima, é imperiosa a adesão de todos os países do G20 e outros Estados, à iniciativa da Aliança Global contra a fome a Pobreza... Essa aliança deve promover a cooperação e a intercooperação entre países e organismos internacionais, estabelecendo um fundo específico para financiar políticas e programas de combate à fome, de forma a garantir o acesso universal à alimentação adequada”.

... “Os mesmos dilemas que atingem milhões de pessoas vítimas da fome, das desigualdades e da pobreza refletem-se no descompromisso da maioria dos países desenvolvidos e de suas elites com o enfrentamento das mudanças climáticas e o aquecimento global. “É uma exigência ética que os líderes mundiais assumam um compromisso firme com a redução de emissões de gases de efeito estufa e do desmatamento...” A proposta também é a criação de um fundo.

Se nenhum otimismo por ações imediatas no G20 mas também se cair no negacionismo, a carta, é um documento precioso e histórico para manter aceso os sonhos de que ainda é possível a preservação do Planeta, diminuir a fome e frear o desmatamento da Amazônia. Mas lembrando sempre Betinho: “Quem, tem fome tem pressa”. (CONTINUA)
 

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