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Semana santa, páscoa. Como está a preparação das pessoas para essa celebração especial? Elas comemoram em casa, estão comprando muito, tá caro? Esse é um período especial para muitas famílias que aproveitam para descansar, passar ao lado das pessoas que ama, além da questão religiosa, afinal segundo a tradição cristã, não se come carne vermelha na sexta-feira da paixão. Além disso, os feriados de Tiradentes e de São Jorge fazem parte da tradição brasileira.
A reportagem de A TRIBUNA foi para as ruas do centro de Niterói para saber da população o que eles estão fazendo para vender e pechinchar e se vão curtir comendo chocolate e peixe.
A comerciante Rita Ramos vende cestas de chocolate na Rua Visconde de Uruguai e diz que esse ano, apesar do fraco movimento, as vendas devem melhorar na sexta ou sábado.
“Em anos anteriores, estaríamos vendendo mais, mas tá mais fraco. As pessoas costumam deixar tudo para a última hora e acho que entre sexta e sábado, o movimento deve melhorar”, concluiu a vendedora
O gonçalense Yuri Sibajev além de comprar, ajuda a sua mãe nas vendas de chocolate e aponta que esse ano o valor tá mais salgado
“Há anos a páscoa sempre foi uma correria lá em casa porque a gente vende doce né, então é sempre uma correria danada, as pessoas sempre deixam para comprar em cima da hora. E infelizmente do ano passado pra esse, ficou mais caro.”, afirmou.
Já a aposentada Bárbara Lúcia é chocólatra e disse que não tem páscoa sem chocolate e que mesmo com os preços pesados, não podem faltar as “garras do coelho”
“Sempre compro chocolate na páscoa e fora da data também. Tá pesado, o preço tá salgado mas a garra do coelho não pode faltar”
Outra tradição é o peixe na sexta-feira santa. Para seguir a tradição, a carioca Simone Pessanha veio a Niterói levar o pescado para casa
“É uma tradição, todo ano a gente se reúne com a família, lá em casa e come o peixe, come chocolate, celebra um dia de união e paz. Tô vendo os preços mas apesar de não ter nada barato, a gente consegue uma promoção.
A Páscoa deve movimentar R$ 237,5 milhões em 2025 no estado do Rio. A projeção é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Além disso, mais de 50% dos moradores do estado deve comprar algum pescado para a Semana Santa. O Rio de Janeiro está entre os três estados que lideram o maior volume de vendas, ao lado de São Paulo e Minas Gerais, de acordo com a CNC.