Assinante
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, se reuniu ontem (6) com o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas, e o vice-presidente do TCU, ministro Vital do Rêgo. Na sede da empresa, no Rio de Janeiro, ele reforçou o compromisso de sua gestão com o diálogo transparente e construtivo com os órgãos de controle.
Estamos desde já construindo um canal direto com Tribunal de Contas da União, visando uma gestão transparente e adotando uma postura proativa perante o TCU. Levaremos de forma antecipada os assuntos relevantes da Petrobras para dirimir dúvidas e criar uma cultura de confiança e colaboração entre as instituições, afirmou.
O Tribunal de Contas da União é responsável pela fiscalização de órgãos e entidades públicas em aspectos contábeis, financeiros, orçamentários, entre outros. Como sociedade de economia mista, a Petrobras é regularmente fiscalizada pelo órgão.
Além do TCU, diversas outras instituições como a Controladoria Geral da União (CGU), a Comissão de Valores Imobiliários (CVM) e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) constituem o sistema de controle e fiscalização ao qual a companhia está submetida.
Também participaram do encontro o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira.
BOLSONARO DESUNIU, MAS LULA NÃO PACIFICOU O BRASIL
É cedo para julgar, mas o Brasil não pode esperar para, como gigante sofrido, acordar tardiamente do seu sono varonil. O Brasil, que venceu muitas ditaduras e regimes autoritários, acordou para ser movido pela eterna vontade de progredir com ordem.
Sepultado nas urnas, o autoritarismo negativo, teria de emergir para uma democracia autentica, baseada na pacificação para a construção imediata de um futuro de harmoniosas realizações.
As mágoas eleitorais, teriam de ser substituídas pela grandeza de horizontes favoráveis à valorização da vida, acima das paixões e dos persistentes embates de grupos disputantes do Poder, por razões pessoais, grupais, ideológicas, empresariais ou internacionais.
Sem a postura de um estadista, o novo presidente sentiu-se tolhido diante do grupo de vândalos, anarquistas que não encontraram o buscado apoio militar, mas se beneficiaram da falta e obrigatória resistência em defesa da Segurança Nacional,
Instalado o Governo não se iniciou uma nova era: continuou o jogo dos capengas políticos, preocupados em se posicionarem diante das candidaturas, em 2026 entre Lula e o certamente
renascível mito Bolsonaro.
DIVISÃO EM CASA (FOTO 2)
Com todo poder proporcionado pela terceira ascensão à Presidência da República, o mitológico Luiz Inácio da Silva não conseguiu fazer renascer o seu Partido dos Trabalhadores como expressão da vontade popular.
Talvez com o objetivo de promover uma "união nacional", teve de escolher o ex-tucano Geraldo Alckimin, ajeitado eleitoralmente no PSB, e aceitar para presidir o Senado e para a Câmara Federal, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira, tornados lideranças nacionais pelo ex-presidente, o capitão Jair Messias Bolsonaro, que aspirava fechar o Congresso Nacional.
Lula não conseguiu relevância para o PT ou para o PSB, ou o discricionado PDT, e está tendo dificuldade para formar o seu "Centrão", apelido de conglomerado de interesses partidários para usufruir do Poder, como ocorreu até a era Jair Bolsonaro.
SEM IDEAIS
O eleitor não sabe porque partidos de variadas posturas formam blocos parlamentares, sem fundamentarem as razões dos acordões. Não se entende a divisão ou a aglutinação de aliados ou de opositores do governo em blocos internamente diferenciados em apetites.
Não se identificam por bandeiras como bancadas nacionalista, entreguista, católica, evangélica, pró (ou contra) menores de idade, jovens, idosos, mulheres ou pela redução da carga tributária, pela estatização por menos privatizações ou, ainda, em defesa da liberdade de criação da imprensa ou dos desvios éticos de programações através da televisão, do cinema, da internet e da defesa dos direitos dos trabalhadores, da saúde, da educação, etc.
OS BLOCOS
No Senado foram formados os seguintes blocos:
*DEMOCRACIA, com 31 cadeiras, integrado pelo PDT, PSDB, REDE, UBR, MDB e Podemos.
*RESISTÊNCIA DEMOCRÁTICA, com 28 cadeiras, pelo PT, PSB e PSD,
* O Progressista e o Republicanos, foram um bloco 10 senadores.
*O PL, com 12 senadores, não se aliou a qualquer bloco.
SECRETARIA AVALIADA
A exoneração do secretário de Saúde, Rodrigo Alves Torres Oliveira, nada tem a ver com o ingresso de Rodrigo Neves no secretariado municipal de Niterói. Assumiu a pasta Ana Maria Carvalho Schneider, que era diretora executiva da Fundação Municipal de Saúde. Já Therzinha de Jesus Bastos Freitas foi exonerada, a pedido, da Superintendência Executiva da Fundação Municipal de Saúde.
Não houve a menor explicação sobre as mudanças.
EQUIPE DE RODRIGO
O ex-prefeito Rodrigo Neves está formando sua equipe na Secretaria Executiva, de onde foram transferidos para outras pastas, vários funcionários. O seu subsecretario, substituindo Rafael Costa Ortiz, é Bráz Luiz Souto Colombo e Ramon Pardini Macedo será um dos seus assessores.
Icaraí sem emergência
Apesar de pagar o IPTU mais caro da cidade o morador de Icaraí que não tiver plano de saúde e passar mal vai ter que buscar atendimento longe do bairro mais populoso de Niterói, com cerca de 85 mil habitantes, sendo mais de 20% idosos.
Não há nenhuma unidade para atendimento de urgência no bairro, já que a emergência do Hospital Antonio Pedro não está aberta ao público e UPA só existe no Fonseca e Região Oceânica.
Não faz sentido.