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Associação Fluminense de Reabilitação pede ajuda para comprar equipamentos de proteção
Associação Fluminense de Reabilitação pede ajuda para comprar equipamentos de proteção
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Por: A Tribuna Data da Publicação: 20 de maio de 2020FacebookTwitterInstagram

A Associação Fluminense de Reabilitação (AFR), em Icaraí, que está fechada desde março por conta da pandemia do coronavírus, deve retomar suas atividades na próxima semana. A volta dos atendimentos dependerá da permissão da Prefeitura de Niterói assim como outros setores. Mas enquanto isso não é decidido funcionários da unidade criaram uma ‘vaquinha virtual’ para angariar fundos para a instituição comprar equipamentos de proteção individual para os funcionários e prestadores de serviço. Além da preocupação com o contágio a direção da unidade reforça também a possibilidade de algumas medidas para ajudar os pacientes no período pós-coronavírus com intensificação em serviços para quem ficar com sequelas de dificuldade respiratória e fraqueza muscular, por exemplo.

A fonoaudióloga da AFR, Paola Amaral, explicou que a ‘vaquinha online’ vai ajudar muito a instituição quando o atendimento for retomado.

“Nossa preocupação é ter material para retorno seguro para proteger todos os profissionais e pacientes. A situação é preocupante. Somos 220 funcionários e 200 estagiários e teremos que ter muitos materiais desses para minimizar as chances de contágio. É uma maneira de movimentar para tentar voltar com menor impacto possível”, frisou.

Paola explicou também que os salários dos funcionários foram reduzidos em 25% também para tentar manter o emprego das pessoas.


O Superintendente Telmo Hoelz explicou que o período desta redução salarial foi de três meses e vai de 08 de abril até 08 de julho.

“Foi uma medida para garantir a manutenção dos empregos e evitar demissões. Com o recurso arrecadado iremos dotar a AFR dos equipamentos necessários a segurança da equipe de funcionários e dos pacientes”, ponderou.

A aposentada Márcia Figueiredo dos Santos, 60 anos, e faz tratamento na AFR há anos.

“Estou sentindo falta do tratamento pois fico muito parada nesse período e isso atrapalha. Tenho medo da contaminação quando tudo voltar mas é um medo como andar na rua”, frisou a moradora de Santa Rosa.

A AFR recebe mensalmente pelo Sistema Único de Saúde 1.014 pacientes com deficiências físicas e intelectuais, além de aproximadamente 300 pacientes procedentes de 66 municípios do Estado em que a AFR é referência para a dispensação de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, como muletas, andadores, cadeiras de rodas e outros. De acordo com informações da instituição além desses atendimentos pelo SUS a AFR atende a 500 pacientes encaminhados por planos de saúde ou particulares e mensalmente são realizados cerca de 20 mil atendimentos nas diversas áreas.

Quem quiser ajudar a instituição pode fazer através do site https://www.vakinha.com.br/vaquinha/afr-contra-o-coronavirus

OUTRAS INSTITUIÇÕES

Outra instituição referência em Niterói, a Pestalozzi, também continua com seus atendimentos suspensos, obedecendo o decreto municipal que prorrogou as medidas restritivas até o dia 20 de maio. A instituição prevê para o dia 21 de maio o retorno às atividades, isso se não ocorrer novas medidas restritivas por parte das autoridades do município e ou do Estado. A Pestalozzi de Niterói se compromete a retomar o tratamento de todos os seus usuários tão logo a situação epidemiológica do país volte aos padrões de normalidade e não medirá esforços para a regularização de todos os atendimentos não realizados durante a pandemia.

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