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A MOBILIDADE QUE OS ÍNDIOS INDICARAM
A MOBILIDADE QUE OS ÍNDIOS INDICARAM
Foto do autor Jourdan Amóra Jourdan Amóra
Por: Jourdan Amóra Data da Publicação: 23 de novembro de 2024FacebookTwitterInstagram

-’O exemplo dignificante do passado para a construção do presente e glória no futuro’- assertiva do poeta riobonitene Lacerda, passados 50 anos, não correspondeu ao desejado modelo de construção humana e social, pelo menos em relação às Barcas e à Ponte Rio-Niterói.

O que existia de bom e era indicativo para o futuro ordeiro foi apagado.

Antes mesmo da visão da Ponte já existiam projetos para a adequada mobilidade urbana de Niterói. Foi elaborado o projeto de um túnel entre o Ponto de 100 Réis (acesso para São Gonçalo e o Fonseca) até o Largo do Marrão, seguindo por uma via dupla até a subida para o Largo da Batalha. Não se imaginava a rápida ascensão de Itaipu, área hoje considerada como Região Oceânica.

A sensacional proposta contava com a visão dos administradores municipais da época. A duplicação das ruas Santa Rosa e Mário Viana foi precedida pela Lei Recuo, determinando que novas edificações deveriam estar afastadas do alinhamento dos meios-fios projetados para a facilidade de circulação. Por décadas esta exigência vem sendo respeitada, mas não se efetivou o plano global da projetada malha viária.

O modelo seguido nasceu das cabeças estratégicas dos índios de Araribóia. Após a instalação da Aldeia no alto do Morro de São Lourenço, os combatentes de invasores europeus, queriam manter o controle da situação na entrada da Baia de Guanabara, dispondo de um caminho secreto de acesso àquele.

Nos anos 50/60, o Corpo de Bombeiros tentou conhecer o túnel dos índios. Desistiram pela falta de areação já no início do caminho, sem a descoberta do ponto de desembarque lá em Santa Rosa. (Continua).

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